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terça-feira, 30 de abril de 2013

PANATHLON O QUE É?


Na reorganização política e civil da itália nos anos 50,  quando o progressivo desaparecimento da milenária civilização agro pastoral, era o sinal que estava mudando e que queria mudar,  e o esporte não foi diferente,  começou também sob o perfil intelectual, moral e também fisiológico. 
O Panathlon para quem não conhece,  funciona da mesma forma do  Rotary e o Lions, que tem suas forças econômicas e culturais ao serviço da sociedade. O Panathlon nasce entre abril e junho de 1951 por um grupo de venezianos que se reuniram na sede do Comitê Olímpico Nacional Italiano,   para preservar o espírito que o desporto pudesse ser visto essencialmente como instrumento determinante para formação material, moral, e espiritual do individuo e  de amizade e fraternidade entre os povos.
O Panathlon  sempre foi uma das poucas associações que crêem realmente nos valores éticos e culturais do desporto, ela é uma reunião de amizade e de  comunicação, mas deve ser também,  o local para implantarmos ou iniciarmos juntos  a expectativa para as pessoas preocuparem com o mundo esportivo, o esporte tem que ser o espelho do mundo, longe das corrupções, das violências físicas e psicológicas, na burla da química, dentro e fora do campo temos que mostrar para a sociedade o beneficio  para a formação do cidadão.
O Panathlon nasceu exatamente no dia 12 de junho de 1951, e compareceu 24 dos 30 convidados,  cada um representando uma modalidade esportiva.  Com a semente lançada  através de Mario Viali,  ex oficia da artilharia e tinha 58 anos, foi idealizador e batalhador na formação desta associação que foi inspirado ideologicamente nos princípios de Pierre de Coubertin, semelhando à  organização do Rotary, que no começo  foi denominado como o  Rotary dos desportistas,  para dar idéia imediata o que seria este novo clube, também teve a denominação de  “disnar sport” que em dialeto veneziano significa jantar esportivo, depois de varias reuniões o panathleta Ludovico,  que  é primo de Mario Viali,  sugeriu,  e foi aprovado por todos como   Panathlon -  “Pan” -  “Todos”, e    “Athlon”  – “Esporte”  que significa   -  “Todos Esportes”,  e a frase  -  “Ludis Iungit”  - que significa  “o esporte unge”,   “o esporte une”,   que seria o jantar  dos desportistas,  a reunião onde a mesa se reavivam as amizades, se fala e se discute com mais franqueza e cordialidade, se eliminam as duvidas, os equívocos e as incompreensões, todos aqui somos iguais em busca do ideal panathlético.
Em dois anos (1953) foram criados 7 clubes,  formando o Panathlon Italiano, em 1957 Mario Viali,  passou a ser presidente de honra e Aldo Mariano,  assumiu a presidência e ficou 11 anos,  e em sua permanência, com muita ação, entregou com mais de 70 clubes.
Em 1956 foi criado o Panathlon da Suíça, com mais de 200 sócios, mas como Mario Viali, achava que somente com 03 paises é que pudesse ser instituído a entidade como internacional,  foi então em 1960, com a formação dos clubes da Espanha,   Madrid e  Barcelona e da França, Paris, foi criado o Panathlon Internacional,   e com essa formação a comissão fez um trabalho onde o Panathlon teve participação nas olimpíada de Roma.  Neste mesmo ano,  em 1962, já tínhamos mais de 80 clubes e o clube de numero 86  tomava rumos Sul Americano, neste ano foi formado os clubes da Argentina (Buenos Aires e Rosário).
Em 1974 foram  fundados os clubes do Brasil, Mexico, Chile, Peru, Colômbia e Uruguai.
Em 15 de agosto de 1981 foi criado o clube de Sorocaba, sendo que no Brasil possui 25 clubes, sendo a maioria no estado de São Paulo.   
No mundo existem aproximadamente 280 clubes com 13.000 sócios em 31 países, ou seja ser panathleta é participar desta grande família de esportistas que trabalha pela ética a moral e a essência do esporte.


CARTA DO  FAIR PLAY


Qualquer que seja o meu papel no esporte, mesmo aquele de espectador,empenho-me  em:


- Fazer  de  cada  meeting  esportivo,  pouco   importando o  prêmio  em   jogo  e a  importância do acontecimento, um  momento especial,  uma espécie de  festa.

 - Adequar-me às regras e ao espírito do esporte praticado.

 - Respeitar meus adversário como a mim mesmo.

 - Aceitar as  decisões dos árbitros e dos juizes esportivos, sabendo que  como  eu,  possuem o direito de errar,  mas que  fazem de tudo para evitá-lo.

 - Evitar as deslealdade  e  as  agressões  nos  meus atos, nas minhas palavras ou no que escrevo.

 - Não usar artifícios nem subterfúgios para obter o sucesso.

 - Manter a  dignidade  tanto  na  vitória como  na  derrota.

 - Ajudar a todos,  com a minha presença,  minha experiência, minha compreensão.

 - Socorrer  qualquer esportista contundido  ou  cuja  vida estiver em perigo.

 - Ser realmente um embaixador do esporte, ajudando a fazer respeitar, no meu ambiente,  os princípios aqui firmados. 


De acordo com esse compromisso posso considerar-me um verdadeiro desportista.



Conheci o trabalho e a história do Panathlom, com o amigo Loriz Turrini


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