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terça-feira, 12 de outubro de 2010

domingo, 10 de outubro de 2010

Treinar na estrada, praticar spinning ou RPM(ciclo indoor), qual o melhor.

RPM ou Spinning, qual o melhor?

Rafael Balsemão (Artigo retirado do site)
É cada vez maior o número de adeptos do bike indoor para perder calorias e manter a forma com saúde. Conheça as principais diferenças entre RPM e Spinning.

Spinning
O Spinning é uma modalidade de bike indoor que se caracteriza pela simulação de pedaladas em diferentes tipos de terreno e pelo trabalho em vários níveis de freqüência cardíaca do aluno. O professor escolhe as músicas das aulas, que servem para passar emoção e ajudar o aluno a "sentir a estrada" em que se está pedalando.

"A filosofia do Spinning trabalha com o corpo e a mente. Ao escolher as músicas das aulas, o objetivo do professor é fazer com que o aluno viaje para outro local, para fora da sala de aula", explica a professora da academia Aerostep de Porto Alegre Sabrina Silveira Schirmer, que há quatro anos dá aula da modalidade. Ela acredita que o Spinning permite ao professor colocar em prática as lições adquiridas durante a faculdade e a vivência do ciclismo de rua.

Sem limite de idade
De acordo com Sassá, como é conhecida Sabrina, podem participar da mesma aula de Spinning um triatleta e uma senhora de 80 anos, já que o aluno não tem a obrigação de seguir o professor, como no RPM. Os praticantes da modalidade tem a liberdade para se adaptar ao seu ritmo. "A música é um norte para os praticantes de Spinning; a batida lenta, por exemplo, simula uma subida", destaca Sassá.

Uma aula da modalidade dura cerca de 40 minutos, e pode-se perder entre 400 e 600 calorias. Dependendo da academia e do professor, também pode haver aulas especiais de até três horas de duração.

Segundo Sassá, o Spinning estimula várias pessoas a comprar uma bicicleta e a pedalar na rua. Ela mesma, após quatro meses dando aula, foi uma das que decidiu praticar ciclismo fora da academia. "Boa parcela dos alunos que não pedalava na rua, após começar a fazer Spinning, passou a andar de bicicleta nos finais de semana. Eu e mais 14 alunos já fizemos um passeio de três horas e meia", conta a professora. "Quem pratica bike indoor se apaixona e vai pedalar fora da academia", defende.

De acordo com Sabrina, as aulas de Spinning também podem ser utilizadas por triatletas, que precisam realizar um treino longo de ciclismo e não tem tempo de passar em casa para pegar a bicicleta. "Eu tive um aluno que treinava para o Iron Man", lembra.

Aos iniciantes, Sabrina recomenda a utilização de um monitor cardíaco, para ter um controle maior do trabalho durante a aula. Além disso, toalha, uma garrafinha com água e uma bermuda de ciclismo são os equipamentos indicados para quem optar por esta modalidade de bike indoor.

Para dar aulas de Spinning, é necessário ter formação completa em Educação Física e realizar o curso Orientation - Noções Básicas, realizado em um final de semana. Uma prova dissertativa é aplicada e, quem for aprovado, deve fazer outros dois cursos de aprimoramento escolhidos pelo futuro professor. Após esta segunda etapa, outra prova deve ser feita. Os que obtiverem sucesso recebem o "black card" e estão aptos a ministrar aulas de Spinning.

Exercitando o coração
O Spinning trabalha com cinco zonas de energia diferentes, dependendo da freqüência cardíaca. Confira abaixo:

1) Recuperação: 55% a 65% da freqüência cardíaca

2) Endurace: 65% a 75% da freqüência cardíaca (pedalada na estrada)

3) Resistência: 75% a 85% da freqüência cardíaca (simulação de subida)

4) Race Day: de 80% para cima da freqüência cardíaca (prova de contra-relógio)

5) Aula intervalada: diferentes intervalos de freqüência cardíaca intercalados

No túnel do tempo: de onde surgiu o RPM e o Spinning?
O Spinning foi criado em 1995 pelo sul-africano Johnny G. Ele estava se preparando para a prova de ciclismo Race Cross America quando sua mulher engravidou. Para acompanhar o momento que vivia sua esposa, ele montou um bike em sua garagem e chamou amigos para treinar com ele. Ele foi convidado a trabalhar em academias, fazendo com que o Spinning se espalhasse pelo mundo.

Já o RPM é um programa de ciclismo indoor que visa ao desenvolvimento da capacidade cardiovascular e pode gastar cerca de 800 calorias em uma única sessão. A grande diferença entre o RPM e outros programas de ciclismo indoor é o fato de as aulas serem testadas e estudadas em laboratório antes de sua aplicação.

Pode-se esperar um dos mais altos índices de gasto calórico nesta aula, além de uma rápida melhora na resistência geral e aumento na força muscular das pernas. Recomenda-se usar durante a prática do exercício uma bermuda confortável e ter uma caraminhola com água para repor a perda de sais minerais.

No RPM, as músicas que estão nas paradas de sucesso de todo o mundo e os melhores flash-backs são os maiores atrativos em sala de aula. Em uma aula pré-coreografada da Body Systems, o aluno pode perder até 800 calorias com esta modalidade de bike indoor, dependendo da intensidade com que o exercício for praticado.

"O RPM é um trabalho aeróbico de resistência cardiovascular para perder calorias", explica a professora da academia Aerostep de Porto Alegre Andréa Greco, há cinco anos professora de RPM. De acordo com ela, qualquer pessoa pode fazer a aula. "Quem está começando vai no seu ritmo", destaca. Para Andréa, o principal atrativo do RPM é o ritmo das músicas, que "segura o aluno com picos de estímulos em conjunto com as pedaladas".

Segundo a professora, em uma mesma aula podem participar pessoas que estão começando e alunos avançados. Isso se deve ao fato de a modalidade permitir trabalhar intensidades diferentes dependendo do nível do praticante.

Estudantes de Educação Física após o quarto semestre já podem fazer o curso para dar aulas de RPM. O treinamento é feito durante dois finais de semana. Na primeira etapa, o futuro professor recebe todas as instruções da aula prática e realiza provas. "Pedalamos quase todo o final de semana. Ficamos exaustos após as aulas", conta Andréa.

Quem é aprovado no primeiro módulo passa para a segunda semana de treinamento. É nesta etapa que os aprendizes apresentam de duas a três músicas para seus colegas e simulam uma aula de RPM como teste para conseguir a habilitação para ser professor.

Além disso, de três em três meses, os instrutores realizam workshops de orientação para as novas coreografias. Geralmente as academias promovem após estes mini-cursos as famosas aulas de lançamento. É essa a ocasião na qual os alunos entram em contato com o treino em que são apresentadas as músicas que vão agitar as aulas durante um trimestre.

Andréa, que dava aulas de ginástica antes de ser professora de RPM, afirma que teve um pouco de resistência com o método das aulas pré-coreografadas da Body Systems, mas com o tempo se adaptou. "A aula pronta facilita porque sabemos que ela foi testada. Isso nos passa uma confiança e nos dá a certeza de que não estamos prejudicando o aluno", salienta.

Entretanto, Andréa recomenda a seus alunos experimentar todo o tipo de exercício. "O meu objetivo é que as pessoas façam atividade física, não só para ficar 'saradas', mas para garantir saúde", conclui a professora.

A aula de RPM dura cerca de 45 minutos e é composta por sete músicas pré-estabelecidas pela Body Systems, que mudam de três em três meses.

Confira a sequência:
Música 1 - Aquecimento. O aluno simula um passeio na bicicleta

Música 2 - Algumas subidas. Prepara para a próxima música

Música 3 - Simula a subida de uma lomba

Música 4 - Treina velocidade com algumas subidas

Música 5 - Música com subidas e descidas

Música 6 - Pedaladas que estabilizam a velocidade

Música 7 - É o pico da aula, com uma subida intensa

Música 8 - Música para estabilizar a frequência cardíaca, seguida do alongamento

Chega-se a seguinte conclusão:Uma Atividade completa as outras,se possivel pratique todas, sua saúde agradece.