Páginas

NOSSAS VISITAS

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CICLISMO COM PARAQUEDAS ?

Treinamento Resistido com Pára-quedas – uma nova tecnologia para o ciclismo (20/11/2011 - 22:06) O Treinamento Resistido com Pára-quedas (TRP) há muito é utilizado em modalidades como basquete, futebol e atletismo com o propósito de elevar a força propulsiva. O pára-quedas de treinamento aumenta a resistência aerodinâmica para o gesto atlético, fazendo com que a intensidade de exercício seja bastante aumentada, o que pode acarretar melhorias importantes na potência, velocidade, resistência e coordenação neuromuscular. Entretanto, são escassas as experiências de TRP no ciclismo (TRPCi). Atualmente procuro entender como este método pode contribuir para a performance ciclística e, por isso, tenho implementado treinamentos com nossos atletas. Contudo, é inquestionável que o TRPCi abre novos horizontes a partir da situação que os treinos de força/resistência muscular no ciclismo não, obrigatoriamente, terão que se restringir às subidas, ou mesmo, às pedaladas no plano com marchas pesadas e cadência baixa. Por enquanto os maiores questionamentos estão no total de séries e repetições, bem como, a graduação de carga em relação ao tamanho do pára-quedas. Porém, ao observar os atletas e praticar o TRPCi não tenho dúvida que é um método de treino de grande valia tanto para sprinters quanto para contra-relogistas.
Atleta João Vítor (RENOVE/Brasplásticos/SABIN/CEMEx/FB) praticando TRPCi no autódromo FONTE:CICLISMO BRASIL .COM.BR

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

OS 10 MAIS PERIGOSOS ESPORTES

NEM PRECISA DE TRADUÇÃO O GRÁFICO FALA POR SI MESMO
Durante a pratica esportiva seja ela qual for,devemos ter cuidado, e observar sempre os procedimento de segurança


Researched and produced by Advanced Physical Medicine - Chicago Physical Therapy Specialists

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O DIA SEGUINTE DA BESTIALIDADE HUMANA.


A vida deveria ser bela e feliz para a humanidade, porém o que a torna difícil é a arrogância e prepotência dos dirigentes políticos das nações. estas fotos demonstram como seria o apocalipse da humanidade. Bilhões são gastos em armas e guerras inúteis, a mesma quantia erradicaria a pobreza da humanidade. é um assunto que parece não ter nada a ver com o ciclismo, mas não deixa de ser importante para refletirmos sobre os acontecimentos atuais.

Fonte:
http://englishrussia.com/2012/01/31/post-apocalyptic-art/#more-90126





ALEJANDRO FEDERICO MARTIN BAHAMONTES " EL AGUILA DE TOLEDO" ( EM ESPANHOL)


ALEJANDRO FEDERICO MARTÍN BAHAMONTES
"Águila de Toledo”
NombreAlejandro Federico Martín Bahamontes
Apodo"El águila de Toledo" 
Fecha de nacimiento9 de Julio de 1928
Lugar de NacimientoVal de Santo Domingo (Toledo)
CaracterísticasEscalador
Años como ProfesionalDesde 1948 a 1965 (con más de cien victorias). 
Federico Bahamontes, también conocido como “El Águila de Toledo” por su talento y fuerza para escalar las montañas a bordo de su jaca de acero, lo llevó a convertirse en el primer español en ganar el Tour de Francia en 1959, además de ser el mejor trepador en cinco ocasiones de dicho certamen.
Con un carácter temperamental y excéntrico, Bahamontes alcanzó también el segundo lugar de la prueba gala en 1960 y 1961, pero además obtuvo un Campeonato de España, dos Vueltas a Asturias, una Vuelta a Madrid y una Vuelta a los Puertos.

Su primer contacto con una bicicleta fue a los 11 años. Su padre se la regaló para motivarlo cuando se vio postrado en la cama por enfermedad. Nunca se imaginó que había dado pie a una de las mayores leyendas del ciclismo español.
Al cumplir 17 años, Bahamontes acompañaba en bicicleta a sus compañeros de trabajo a diversas excusiones y ello le permitió descubrir que tenía facilidad para escalar cuestas, pues en Toledo, había una muy empinada que se le conocía como Cristo de la Luz.

Joven y con gran entusiasmo, Bahamontes desafiaba a sus compañeros a superarla.

Motivado por sus amigos fue exhortado a competir en su primera carrera ciclista, Toledo-Torrijos-Toledo, en la que terminó en el segundo lugar.
De ahí en adelante se sintió que podía hacer algo en el ciclismo y llegó adjudicarse como amateur el Circuito del Sardinero y la Vuelta a Málaga.

Ya como profesional se comenzó hablar de él en la Vuelta a Asturias (1953), para luego ganar el Gran Premio de la Montaña. En aquel mismo año, Bahamontes participa en la Vuelta a Cataluña y vuelve a triunfar en la Montaña.
Su intervención en el Tour de Francia lo convirtió en todo un soldado de guerra frente a los ciclistas galos y ellos, finalmente los reconocieron como el Rey de la montaña.

Su retiro se da en 1965, para dedicarse a atender una tienda propia de materiales deportivos en su ciudad natal de Toledo.
Sus victorias más importantes

1952
Vuelta a Madrid

1954
Clasificación de la montaña Tour de Francia

1955
Vuelta a Asturias

1955
Vuelta a los Puertos

1956
Clasificación de la montaña Giro de Italia

1957
Clasificación de la montaña Vuelta a España
Vuelta a Asturias

1958
Clasificación de la montaña Tour de Francia
Clasificación de la montaña Vuelta a España
Campeonato de España CRI

1959
Tour de Francia
Clasificación de la montaña Tour de Francia
Campeonato de España de montaña

1962
Clasificación de la montaña Tour de Francia

1963
Clasificación de la montaña Tour de Francia


Esperamos que estes post's em Espanhol possa incentivar nossos leitores a se interessar por uma segunda língua.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

TUDO É FESTA NO CARNAVAL?


li esta publicação e achei que têm fundamento, não é preciso tornar-se um eremita
 profeta, mas pense racionalmente:


Esqueça um pouco a imagem de carros alegóricos e sorrisos.
Pense em menores de idade consumindo bebida alcóolica sem qualquer supervisão.
Pense na imprudência causando Morte nas estradas.
Pense na nudez invadindo a tela da TV do quarto das crianças.
Pense em pessoas contraindo AIDS e abortando em breve bebês indesejados.
Pense em turistas se deliciando com prostituição e pedofilia e indo embora nos chamando de “Paraíso da Orgia”.
Paraíso este, aliás, financiado em parte por (muito!) dinheiro público e “doações” de bicheiros e traficantes.
Longe de mim encarnar o papel de “Moralista Alienado” ou “Folião Amargurado”.
No entanto, em meio aos pulos e fogos, uma Reflexão faz-se necessária:
O que temos feito com nossa Cultura?
Uma belíssima Festa está sendo transformada num Circo de Horrores.
Diversão é bom e todos gostam (e merecem!).
É ótimo ir à praia, confraternizar-se com parentes, fazer churrasco no quintal de casa e sorrir.
Quando nossos sorrisos, porém, se apóiam em lágrima alheias, precisamos parar por um instante.
E pensar se esta é a melhor forma de tratarmos e, principalmente, agirmos num Evento como este.
Gostaria que comentássemos sobre isso.
Por favor, não diga que estou defendendo o Fim do Carnaval. Não foi isso que eu disse.
Tampouco culpei uma Festa por erros humanos.
Meu convite é tão-somente refletirmos acerca de soluções e medidas para aperfeiçoar os sorrisos e enxugar as lágrimas.



Leia mais: http://tvfoco.pop.com.br/tv-foco/o-bem-e-o-mal-do-carnaval/#ixzz1mxceysrF

GINO BARTALI " EL PIADOSO" ( EM ESPANHOL)


GINO BARTALI
"El Piadoso"
NombreGino Bartali
ApodosIl Pio" ("El Piadoso") o "Il Vecchio" ("El Viejo")
Fecha Nacimiento18 de julio de 1914
Lugar de nacimientoPonte a Ema (Florencia, Italia
Falleció5 de mayo de 2000


Gino Bartali fue un ciclista que se caracterizó por ser un triunfador en su deporte, pero además de ser un hombre de buen corazón que lo llevaron a ser nombrado con el mote de “El Piadoso”. Durante la II Guerra Mundial ayudó a 800 judíos a escapar de la masacre nazi.

En el ámbito deportivo logró ganar dos veces el Tour de Francia en 1938 y 1948; tres Giros de Italia (1936, 37 y 46); dos Vueltas a Suiza (1946 y 47); cuatro Milán-San Remo (1939, 40, 47 y 50) y la Vuelta a Toscana en 1950. De igual forma obtuvo cuatro campeonatos nacionales (1935, 37, 40 y 52), entre otros triunfos.
Con la II Guerra Mundial de por medio, Bartali era una figura legendaria dentro de Italia y ello lo aprovechaba para salir de apuros cuando era detenido por alguna patrulla en la carretera, argumentando que estaba entrenando.

Y es que el ciclista formaba parte de una organización que ayudaba a los judíos que eran perseguidos por los alemanes. Su labor consistía en llevar tipografías clandestinas, fotografías y papeles para fabricar documentos de identidad falsos.
Dichos materiales los llevaba a los conventos donde los monjes realizaban la documentación, recogía los papeles, y los escondía en los tubos de su bicicleta a fin de entregarlos a los interesados.

Sus conocimientos de las carreteras italianas también le permitió guiar a los fugitivos por sitios más seguros y poder llevarlos a otros sitios.

Sus triunfos más importantes

5 Tour de Toscana
4 Milán-San Remo
4 Campeonatos de Italia
3 Giros de Italia
3 Tours de Lombardía
3 Tour de Latium
3 Tour de Piémonte
2 Tours de Francia
2 Tour de Suiza
2 GP de Suiza
2 Tour d'Emilie
1 Tour de Romandia
1 Tour del país Vasco
1 Tour de Reggio Calabria
1 Trofeo Matteotti
1 Trois Vallées Varésines

FONTE: REVISTA LA BICICLETA

sábado, 11 de fevereiro de 2012

"A SOLUÇÃO PARA O ESPORTE BRASILEIRO ESTÁ NAS ESCOLAS"


 Sylvio de Magalhães Padilha, capitão do exército brasileiro, grande atleta de nível internacional, Professor de Educação Física, Diretor e Criador do Departamento de Educação Física do Estado de São Paulo e Diretor da Escola de Educação Física da Universidade de São Paulo, foi convidado pelo governo dos EUA a auxiliar na preparação física dos soldados americanos para a segunda guerra mundial.
Ao retornar dos EUA, em 1.944, escreveu um Livro .O importante é notar que o aprendizado do Capitão Padilha nos EUA, refletido no Livro, é totalmente voltado para a prática da educação física de massa. O Livro pretendeu aplicar o treinamento dos soldados norte-americanos às atividades desportivas nas escolas brasileiras, adequando-o à nossa realidade e necessidade, com o intuito de fazer do esporte uma prática diária na vida do (a) brasileiro.
Massificar o esporte e utilizá-lo como um elemento formador da pessoa, para a melhoria da nação, foi sempre seu pensamento.
Durante sua estada nos EUA, o Capitão Padilha concluiu seu curso de mestrado em Educação Física no Springfield College.



 Em 22 de Dezembro de 1964, Silvio de Magalhães Padilha deu uma visionária entrevista para o jornal "A Gazeta Esportiva", se o seu relatório ao COB  tivesse se transformado em plano nacional para o desenvolvimento do esporte, hoje não estaríamos tão atrasados em relação a outros países até mesmo aqueles com uma economia muitas vezes menor que a do Brasil



È lamentavel constatar que há 47  (QUARENTA E SETE) anos atras, Silvio de Magalhães Padilha, dizia que a solução para o esporte estava nas escolas. O poder público pouco ou nada fez durante todos estes anos, os dirigentes esportivos só se preocupam consigo mesmo. Já passou da hora dos governos  Federal, Estaduais e. Municipais, porem em prática os conselhos do Major Padilha que embora proferidos à mais de quarenta e sete anos, continuam sendo atuais.


Fonte:http://albertomurray.wordpress.com 
www.sylviodemagalhaespadilha.com.br




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

HOMENAGEM A FREDERICO MOREIRA HERÓI DO CICLISMO URUGUAIO


EL GRANDE DEL CICLISMO DE URUGUAY Y SU "VIEJO" MAESTRO EN LA VIDA


Entrevista a Gregorio Moreira
Para conocer la cuna de donde vienen los héroes
Todo héroe no trasciende solo por su gesta, sino por los valores que transmite al resto de la comunidad. Federico Moreira fue un héroe del deporte para unas cuantas generaciones, ganando las carreras más inverosímiles en su bicicleta. Para muchos que lo vimos correr lo tuvimos como un referente, nuestro héroe uruguayo. Pero Federico no solo trascendió generaciones por sus victorias, sino por su conducta humana humilde y transparente, pensando siempre en el ciclismo y en los deportistas.
Como todo héroe, como toda persona común y corriente, no surge de la nada, sino que esos valores que hizo trascender en su vida le fueron inculcados desde el seno mismo de su hogar, por lo que la responsabilidad de su madre Gladys y de su padre, "Don Goyo", cobran significativo valor.
Si pretendemos entender al hombre que nos hizo saltar de alegría y llorar de emoción por sus triunfos casi místicos y ese constante resurgir de entre las cenizas, EL PUEBLO entendió de rigor conocer la historia contada por uno de sus protagonistas, Gregorio Moreira, papá de Federico, un auténtico "libro abierto" de anécdotas y vivencias que durante más de dos horas de charla, nos acercaron a la faceta humana de quién llegamos a idealizar. Conociendo un poco de la vida de "Don Goyo", podemos llegar a entender un poco más de dónde vienen los héroes.
- ¿A qué escuela fue?
- Fui a la Escuela 17 en campaña, en Colonia Lavalleja. Ahí viví en la pobreza, como vivíamos la mayoría de los de campaña, allá había gente que anónimamente mandaba su tarro de leche sin cobrar nada, lo que quiere decir que ya en esos tiempos los que éramos pobres teníamos un vasito de leche. Después vine a la escuela de los curas salesianos, cuando vine de campaña en el 43, a la escuela del Padre Aschieri. Después de dos años pasé a la Escuela Industrial porque quería aprender un oficio.
Aschieri era bien de los curas de antes, como las maestras de antes que uno le tenía respeto y el padre no iba a pelearse con la maestra "porque mi hijo es esto" o "mi hijo es lo otro", lo mismo que aquellos que en campaña se levantaban de madrugada a sacar leche a oscuras, que ni luz había, con un candil, para mandar un tarro de leche para la escuela para los niños y no cobraban nada. Eso es lo que vale en la vida, lo mismo que el cura Aschieri, sirviendo él con un cucharón, no precisaba secretario, nada, él nomás servía y nos mandaba a cada niño con una galletita a casa.
- ¿Así que fueron duros esos primeros años? - Mire, trabajé en casas que a mí me dejaban las llaves los estancieros, es una cosa que yo les digo a mis nietos y a todo el mundo, yo que pasé bastante hambre y mire que no le estoy echando la culpa a mis padres porque los pobres eran viejitos y enfermos, aquellos años se vivía en campaña así, pero yo pasé mucha necesidad. Yo trabajé para los Martinicorena, con Mattos, los Migliaro, con Minutti bueno, con toda esa gente que me dejaban las casas abiertas, "tomá Goyo, arreglá esto, en mi casa, tomá la llave y entrá". Veía las heladeras, la plata arriba de la mesa y yo no les tocaba un centésimo, y me decía pensar que con el hambre que tenía y no les comía nada, me aguantaba en el molde, miraba aquello y me iba para mi casa a comer lo que yo tenía. Entonces me digo, aunque tenga la tentación, no haga eso, eso no sirve. Y como cristiano que soy le digo, nadie nunca fue más feliz que yo.- ¿Cómo empezó Federico su gusto por el ciclismo?
- Federico empezó a correr en la Costanera, se compró una bicicletita y empezó a andar, pero yo no le daba mucha bolilla. Allá un día empezó a correr, ganó un campeonato, ganó otro en la Plaza de Deportes, unas lindas carreras, la gente se empezó a entusiasmar y nosotros también porque es lógico, todo padre se siente satisfecho porque el hijo gane, estábamos contentos, y vienen un día y me dicen, "mire que tenemos que llevar a Federico a correr a Concordia".
- ¿Quiénes fueron los que hablaron de llevarlo a Federico a Concordia?
- Echeverri y Pipo Spinelli. Lo llevaron y nosotros con la madre esperando a las diez, a las once de la noche. Como vivíamos cerca del puerto, nos íbamos a la Plazoleta Roosevelt y mirábamos a la lancha… creo que fue de las primeras veces que pasé nervios. Y usted sabe que no sé a qué hora de la noche, había ido de tardecita, la carrera era como a eso de las 8 o 9 de la noche, en la plaza de Concordia, donde se armaban carreras grandísimas, con todos los corredores grosos de aquel tiempo, esos capos, corredores buenazos. Lo dejaron correr, y me contaron que le dijeron, "en tal vuelta, vos arrancá". Y él tenía una fuerza enorme, arrancó como le dijeron y no pudieron alcanzarlo más.Esa carrera la ganó y fue muy comentada. Pasamos muchos nervios con mi señora, fuimos no sé cuántas veces a la plazoleta a esperar la lancha. Al final nos acostamos y allá como a las 4 de la mañana aparece Federico corriendo, "mamá, papá", "¿qué pasó? ¿Por qué venís ahora?", y él no decía nada, para mejor las carreras que corría por aquel tiempo habría ganado, póngale unos cien pesos, por esa carrera en Concordia creo que le dieron 500, porque en la Argentina siempre se pagaban premios en moneda, se les daba plata y trofeos. Me dice, "gané", "qué vas a ganar", "gané papá", "¿a quién le ganaste vos?" y le había ganado a todos los capos. Al otro día de mañana me dice Federico, "vos sabés que me querían matar". Parece que el director técnico de los otros les dijo "¡¡y éste gurí les viene a ganar!!", dice que los corredores estaban malísimos. Y ahí empezó, fue la primera carrera importante que ganó, tenía 15 años, nadie lo conocía.
- Usted acompañó a Federico durante muchos años en varias Vueltas, ¿cómo recibía la gente a Federico al término de cada etapa?
- Una vez terminada una etapa, en Cerro Largo, estaba sentado en el suelo porque él llegaba y se quedaba a dos o tres cuadras del punto de llegada, se iba lejos justamente para que la gente no lo apretara tanto porque llegaba sin aire, cansado, querían autógrafos, uno le pedía los zapatos, camisas, todo.
En una oportunidad, se me acerca un hombre, con su mujer y un niño y se me pone de charla. Al rato me dice, "¿usted no se acuerda de mí, no?", "mirá -le dije- me vas a disculpar pero la verdad que te veo cara conocida pero no recuerdo tu nombre". Y bueno, me dijo el nombre y ahí me acordé de él. Había sido uno de aquellos presos que había trabajado conmigo en la carpintería de la policía. Él había pasado muy mal, era un buen hombre y yo lo ayudé bastante, y el hombre se apareció al término de aquella carrera porque quería agradecerme lo que había hecho por él, mostrarme a su familia y que su hijo pudiera conocer a Federico, parece que él les había contado que lo conoció a Federico de chiquito cuando una vez se apareció en mi trabajo en la carpintería. Charlamos un rato más, se despidió y uno se quedó con 
eso. Pasó de carcelero a ser el principal ayudante del mejor ciclista de toda la historia de ese deporte
- Cuando una persona cae presa, ¿su experiencia le muestra la importancia de darle una nueva oportunidad a la gente que equivoca el camino permitiéndole aprender algún oficio?
- Es lo que tienen que hacer, enseñarle un oficio pero proporcionarle los medios. Por ejemplo, yo solicitaba siempre a mis superiores algunas herramientas, me respondían que hiciera una nota solicitándolas, que me dieran un salón más grande, incluso ir a la sede de menores para enseñarles a los que estaban en Barrio Artigas, le estoy hablando capaz de 1960. Y pasaba la nota por triplicado con todas las formas que me pedían y era como caer en el vacío, no se trata de quien gobierne, aquí hay que encarar de otra forma. Y las notas morían, pasaba el tiempo, venía otro, cambiábamos de jefe y otra vez a mandar notas. Trataba de hacerles entender a mis superiores que no podía tener 5, 6 u 8 presos en un espacio reducido, juegan con piedritas. Y si me daban trabajo para que hiciera, un portón, una ventana, placares, en fin, todo lo que se pudiera hacer, yo les hacía lo que me pedían, pero no tenía máquinas, tenía dos serruchos, un hombre corta y el otro mira, un martillo, uno clava un clavo y le da luego a otro para que clave su clavo. Así no aprenden.
- ¿Tenía custodia en la carpintería?
- Adentro de los talleres no había custodia. En el monte sí teníamos custodia, cuando se hacía carbón y leña, cuando se cortaban árboles para AFE. Yo corté durante unos cuantos años árboles para AFE, iba por los montes y cortaba para hacer durmientes y columnas para la UTE. Se les daba, por ejemplo, a cada preso para que cortaran para hacer columnas, se les controlaba las horas trabajadas y las columnas que hacían, llevaba todo bien anotadito en un cuadernito y los viernes cuando salían se les daba unos pesitos, esa es la forma de incentivar al hombre, que hiciera algo o que aprendiera algo, pero cómo le iba a dar un mueble para hacer si no tenía serrucho ni máquinas. Veo que hablan y hablan, y lo que hay que darle es una cosa seria, esa es la palabra.
- Una ocupación.
- Una ocupación seria porque el hombre, mire, yo tuve presos que lloraban, sentado ahí, al lado mío.
- ¿Cómo hacía con el trabajo cuando empezó a acompañarlo a Federico? ¿Pedía licencia o esperó a jubilarse?
- No, ellos me daban licencia, me daban porque habían dos o tres jefes que colaboraron siempre. Incluso hubo un jefe que me prestó un vehículo para una Vuelta (Ciclista del Uruguay).
- Uno pudo ver por la televisión ese cariño impresionante que tenían por Federico en todo el país y que usted pudo verlo en persona. ¿Cómo era eso?
- Había cosas que uno miraba y decía que no podía ser porque la gente enloquecía tanto que hasta peleaba para estar cerca de él, era como un Dios para alguna gente, y era solo él y su bicicleta. Tenía un peso enorme porque tenía que ganar siempre. Incluso había gente que aunque él estuviera enfermo a veces me decía, "tiene que ganar Federico, decile", pero cómo le iba a decir.
Yo lo veía poco, estaba un ratito con la madre –siempre fue muy mal enseñado-, salía un ratito de la concentración y como le tenían confianza porque era un corredor de esos que no salía a los boliches, él agarraba y se iba a tomar mate dulce con bizcochitos que le preparaba la madre, a veces se aparecía con algunos corredores.
- Hay una anécdota con las medias de Federico (risas).
- Hubo una etapa que llegó, no recuerdo si en el velódromo o en la sede de Fénix.
- ¿Cuando le ganó a los franceses?
- Cuando le ganó a los franceses. Llegó y se sacó las medias, venían de una etapa larguísima con lluvia, barro, no sé cuántos kilómetros en total. Estaba muy cansado, había dejado el resto. Siempre que lo acompañaba le llevábamos una muda de ropa con algunas toallas para que se cambiara y se pusiera algo seco. Entonces se saca las medias y las deja al costado, llenas de barro y transpiración, además había llovido en medio de esa etapa. Cuando Federico quiso acordar, la media se la había agarrado uno y la besaba, "tengo una media de Federico" gritaba levantando los brazos, se podía haber agarrado algo (risas), pobre hombre.
- Un momento complicado en la vida de Federico, que seguramente debió sobrellevar con la familia, fue cuando fue acusado de dopaje.
- Cuando pasó todo eso yo estaba con él en el hotel, hasta que llegó el director técnico y otro de Peñarol y le dijeron que parecía que había salido positivo, "pero miren que no es, vamos a pelearla". Había intereses creados de una persona que quería llegar a un alto cargo, no vale la pena ni nombrarla, entonces el hombre clave para hacer un poco de promoción era mi hijo y lo querían embromar. Ya estaban los pasajes para llevar los análisis a Alemania y creo que también a México donde tenían la máquina para hacer la contra muestra. Nunca se fue. Hasta el día de hoy quedó como que le habían dado "sustancias dudosas", y eso porque acá no se podía hacer un análisis correcto, porque si se tratara de efedrina, saltaba enseguida.
A él lo que le dieron en Libertad fueron antibióticos, porque el zapato le lastimó el talón, empezó a hacerse una llaga y estaba en carne viva. Todos los días llegaba, levantaba el pie, lo lavaban en un líquido y comía hasta acostado. Una doctora que lo atendió cuando llegó la etapa a Libertad le dio "tome esto" y que hablara con el doctor de la carrera. Había mucha presión y aunque corriera con un pie solo se sabía que ganaba la carrera. Federico llegó todo desecho, se sacaba el zapato, así se lo digo, se bañaba y el talón de él estaba en llaga, estaba todo blanco y largaba un olor feo, pero el club le decía que él tenía que llegar. Lo más lindo de todo es que la cosa nunca se aclaró.
- De todas formas, cuando regresa a Salto, en un ómnibus que venía especialmente con él, salió todo el pueblo a la calle para recibirlo y darle su aliento, como una forma de reivindicar la clase de deportista que era.
- Uno quedó contento pero siempre quedé con esa espina.