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NOSSAS VISITAS

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Passar fome não faz perder peso , tenha autocontrole

Muitos pensam que correr mais e comer menos é garantia de perda de peso. Mas essa fórmula pode ser bem perigosa e nem sempre dá resultado: “Não devemos fazer mágica, como começar a correr e restringir demais a alimentação. Isso pode levar a mal-estar e hipoglicemia — falta de açúcar na corrente sanguínea — durante o exercício. Com esta febre de cortar carboidratos ficam ainda mais comuns as ocorrências de mal-estares desse tipo. É preciso fracionar a alimentação, comer a cada três horas, mas moderadamente”, explica o professor titular de nutrição da Escola de Educação Física e Esporte de São Paulo Antonio Herbert Lancha Jr. Treinar rigorosamente e manter uma alimentação balanceada durante a semana não serão atitudes suficientes se, nos fins de semana, o corredor ignorar todo o trabalho dos cinco dias anteriores. Lancha recomenda autocontrole e diz que saber escolher é o caminho para não exagerar no sábado e domingo: “É preciso ser mais comedido nos fins de semana porque, se deixar, as pessoas começam exagerando no café da manhã e assim vão até o jantar, perdendo todo o esforço da semana. Pode-se escolher uma refeição por dia do sábado ou do domingo para comer sem se preocupar. Nessa fase a pessoa precisa começar a aprender a fazer escolhas, do tipo: vou tomar vinho ou comer sobremesa? Vou atacar o pão de queijo do couvert ou pedir um prato mais calórico?”. Maior desafio, melhor alimentação O organismo de uma pessoa que pratica corrida precisa de mais nutrientes do que o de uma pessoa sedentária. Isso porque, durante a prática do exercício, esses nutrientes extras é que vão garantir que o corpo suportará o esforço realizado e é para isso que a dieta do corredor deve estar direcionada. “A melhor forma de emagrecer correndo é fazer uma dieta apropriada e aliada ao treinamento, para que a pessoa consiga treinar sem ficar debilitada”, diz a treinadora Juliana Gomes, lembrando que uma dieta pobre pode causar diminuição no rendimento do corredor, o que desmotiva qualquer um a continuar correndo. A nutricionista esportiva Maria Luisa Belotto lembra: “A alimentação do corredor deve ser rica e diversificada, sempre atrelada a bom senso para compor uma refeição com todos os nutrientes”, conforme ela detalha a seguir: :: Carboidratos: encontrados no pão, arroz, macarrão e raízes. :: Proteínas: ingestão de carnes de todos os tipos, leite e ovos. :: Fibras: vitaminas e minerais, encontrados em frutas, verduras, legumes e hortaliças. :: Gorduras: presentes nas carnes e alimentos oleaginosos, como castanhas. Sem disciplina não há resultado Se o objetivo é emagrecer, a dieta e a assiduidade aos treinos devem ser encaradas com a mesma seriedade, caso contrário os resultados não vão aparecer. A relação dos treinos de corrida com a alimentação adequada é fundamental para que o corredor evolua na corrida e, consequentemente, queime mais calorias. “Não dá para querer resultados sem abrir mão de alguns hábitos”, ressalta o treinador carioca Iazaldir Feitosa. Além de criar o costume de se alimentar melhor, estar determinado a cumprir suas metas é fundamental. “Se a pessoa quer emagrecer, ela tem de ter isso em mente. Atingir um objetivo é muito mais emocional, determinação e disciplina do que simplesmente querer”, complementa Feitosa. Determinação também significa estar disposto a realizar o treino adequado. Se um corredor coloca sua meta de emagrecimento em segundo plano e falta aos treinos ou não segue sua planilha, todo o trabalho já realizado será perdido. O treinador da Playteam Trainer, Augusto Cesar Fernandes de Paula, explica o motivo: “Se uma pessoa falta ao treino, o gasto calórico que ela teria naquele dia não vai ocorrer, mas ela continuará comendo e isso pode atrasar o resultado. Ao mesmo tempo, se ela falta a um treino e tenta compensar no dia seguinte, pode acabar se lesionando, porque vai treinar dois dias seguidos, sem descanso”. Portanto, respeitar os dias de treino e de descanso é imprescindível. Perder peso e ganhar desempenho Existe um consenso entre os treinadores que é o de que, quando o corredor que estava acima do peso começa a emagrecer, automaticamente seu desempenho na corrida aumenta. A treinadora Juliana acredita que emagrecer e aumentar o desempenho são coisas complementares. “É uma consequência, pois com o treinamento para emagrecer o corredor fica motivado, já que está perdendo peso e, a partir daí, quer aumentar sua performance.” Quando o corredor já realiza um treino de corrida para emagrecer, a perda de peso só continuará ocorrendo se os treinos forem intensificados. Isso porque o organismo se acostuma ao esforço e é preciso dar um novo estímulo para que ele continue queimando gordura: “Quando a pessoa é iniciante, só o aumento gradativo do volume de treino já é suficiente para que ela perca peso e isso aumenta o desempenho. Quanto mais ela perde peso, melhor será o rendimento na corrida”, ressalta o treinador da Playteam. Além disso, o treinador André Villarinho lembra que treinos voltados para a melhoria do desempenho são os que mais surtem efeito. “Treinos feitos com o foco no desempenho podem emagrecer mais, principalmente quando traçamos objetivos a médio e longo prazo, aumentando a intensidade e o trabalho de corridas em subidas.” Fonte:http://o2porminuto.uol.com.br/scripts/materia/materia_det.asp?idMateria=3649

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Campeã dos jogos regionais 2011

Parabens para todos da maior equipe do Brasil, o trabalho incansável do técnico Benedito kid Tadeu e de sua grande equipe carreou o time ao lugar mais alto do pódium nos jogos regionais, fica demonstrado que com um trabalho sério e honesto, da equipe e dirigentes os frutos são colhidos. especial menção aos atletas Magno Nazareth e sua noiva Luciene vocês todos merecem o sucesso, são exemplos e ídolos dos jovens ciclistas do Brasil.

Nenhum atleta nasce pronto

É um texto longo mas, valiosa fonte de estimulo para quem quer ser um ciclista O que faz um grande campeão ser o que ele é? Seriam os dons inatos? Não! Para ser o melhor em algo é preciso praticar. São necessárias 10 mil horas de treino, segundo pesquisas feitas desde 1990. Com essas 10 mil horas de treino, chega-se ao grau de destreza pertinente a um expert de nível internacional, em qualquer atividade, e no esporte não é diferente!
Para você que não é seguidor da “fórmula mágica do fracasso”, de frases como esta: “tenista profissional é um em um milhão”; um estudo contradiz o princípio básico dessa linha de raciocínio - que diz que performance em altíssimo nível só é atingida por pessoas qualidades especiais, com talentos inatos. Ou seja, para ter sucesso seria necessário ter nascido com o dom específico da atividade escolhida, no caso aqui, tênis. Sendo assim, vamos revelar uma fórmula que parece realmente infalível. Primeiramente, o Brasil certamente ainda não teve, em toda sua história no tênis, “um milhão de atletas” que tenham buscado o profissionalismo. Ou seja, em muito menos do que um milhão de tentativas, não tivemos apenas um tenista profissional, mas, sim, dois ícones do esporte mundial e outras tantas histórias de sucesso. Então, a real fórmula do sucesso não é somente genética e diversos estudos científicos atestam isso e mostram que há um preço para alcançá-lo.
Assim, a imagem dos grandes astros na televisão muitas vezes não espelha a realidade e não demonstra a luta, o tempo, as abdicações e, principalmente, a quantidade de treinos que os tornaram super atletas, super profissionais e não meramente obras do acaso, aberrações ou fenômenos da natureza. Nesse contexto, o "talento natural" só será relevante se o considerarmos como uma estranha capacidade de trabalhar, praticar e treinar, horas e horas, com afinco, determinação, objetividade, abnegação e ainda, livre de paradigmas de fracasso. Dons inatos são irrelevantes Você é um dos que acreditam que campeões nascem feitos? Então também acredita que Tiger Woods nasceu com o dom específico para jogar golfe, que Wolfgang Amadeus Mozart nasceu com ouvidos diferenciados dos outros seres humanos para as notas musicais e que Roger Federer nasceu para jogar tênis. Estudos de gerações de psicólogos nos últimos 20 anos comprovam que talentos específicos e dons naturais com alvos específicos não existem e, pasmem, que a falta de talento natural é irrelevante para o grande sucesso. Então qual é o segredo para o sucesso? Exercícios dolorosos, exigentes e trabalho com esforço. No entanto, para muita gente ainda a resposta, ou o argumento que serve de desculpa para muitos fracassos, é, sim que os gênios e experts em diversas atividades nascem com dons específicos, ou seja, nascem prontos. Nada disto! Woods, Federer, Mozart, o bilionário Bill Gates, os músicos John Lennon e Paul McCartner, o enxadrista Bobby Fisher, entre tantos outros, têm muita coisa em comum, mas isso não tem nada a ver com dons naturais. A maior semelhança em suas trajetórias é a oportunidade de praticar e, claro, sua capacidade de trabalhar de forma compenetrada e disciplinada. Parece improvável que um "talento natural" como Michael Jordan, um gênio do basquete, tenha sido cortado do seu time no colegial, mas é verdade e o fato apenas o incentivou a se tornar um atleta que treinava intensamente, além das práticas do time. No futebol americano, o maior recebedor de todos os tempos, Jerry Rice, foi apenas o 16 escolhido no draft, por ser considerado muito lento pelos treinadores. Antes de se tornar o melhor, Rice treinava tanto que acreditava-se que outros jogadores ficariam doentes tentando copiá-lo. Então, a boa notícia nesses estudos é que todos podem atingir a grandiosidade dentro de devidas proporções, através de uma enorme quantidade de trabalho duro (com esforço) por muitos anos. E não somente trabalho duro, mas um trabalho específico que seja exigente e doloroso. A falta de dons naturais é irrelevante. O talento, comprovadamente, tem pouco ou nada a ver com grandiosidade.
Por que alguns se tornam grandes? Peritos científicos compreenderam que talento não significa inteligência, motivação ou traços de personalidade. A evidência pesquisada não apoia a teoria de que atingir níveis elevados é uma consequência de possuir dons inatos. Para entender como pesquisadores poderiam chegar tal conclusão, considere o problema que estavam tentando resolver. Em todo o campo de atuação, a maioria das pessoas aprende rapidamente no início, então mais vagarosamente e, depois, param de evoluir completamente. Mas alguns melhoram por anos e até décadas e seguem para a grandiosidade. Como? E por quê? As respostas começam através de consistentes observações de grandes executores em muitos campos, especialmente esportes, música e xadrez, nos quais o desempenho é relativamente fácil de medir e delinear com o passar do tempo. Estudos adicionais também examinaram outros campos, incluindo negócios, cirurgias, vendas de seguros e até a atuação de gênios do crime. Desde o início das pesquisas, em 1990 até sua primeira publicação em 1993, o psicólogo K. Anders Ericsson e dois colegas basearam suas pesquisas dividindo grupos de músicos, enxadristas e atletas em três categorias: classe mundial, os "meramente bons" e os que teriam o domínio suficiente para ensinar suas atividades, que aqui chamaremos de amadores. A base para esta pesquisa era a resposta a pergunta: ao longo de sua carreira quantas horas você praticou? As semelhanças começam com, mais ou menos, a mesma época de iniciação, por volta dos cinco anos de idade. Nessa fase inicial, a maioria praticava por um tempo quase idêntico, de duas a três horas por semana. Por volta dos oito anos, diferenças reais começam a surgir. Os alunos que acabariam se revelando os melhores de suas turmas passaram a se dedicar mais do que todos os outros: seis horas por semana aos 9 anos, oito horas por semana aos 12 anos, dezesseis horas por semana aos 14 anos e assim progressivamente. Aos 20, estavam praticando, isto é, treinando de forma compenetrada com objetivo de realmente melhorar, bem mais do que 30 horas por semana. Nessa idade os melhores "alunos" de cada categoria, os da “classe mundial”, haviam totalizado 10 mil horas de treinamento em suas vidas; os “meramente bons”, 8 mil horas e os “amadores”, pouco mais de 4 mil horas. O fato surpreendente nesse estudo é que Ericsson e seus colegas não encontraram nenhum "talento natural" que tenha sido capaz de chegar ao topo sem esforço, praticando menos do que os outros colegas. Eles também não identificaram alunos que embora tivessem que se esforçar mais que os outros, não tenham conseguido ficar entre os melhores. Essa pesquisa indicou que, quando uma pessoa tem capacidade suficiente para ingressar em uma escola ou centro de alto nível, o que a distingue dos demais estudantes é seu grau de esforço. E mais: quem está no topo não apenas se dedica mais do que os outros, dedica-se muito mais. A regra das 10 mil horas A idéia de que a excelência em uma tarefa complexa requer um nível mínimo de prática está sempre ressurgindo em estudos de expertise. Na realidade, os pesquisadores chegaram ao que acreditam ser um número mágico para a verdadeira excelência: 10 mil horas. "Essas pesquisas indicam que são necessárias 10 mil horas de prática para se atingir o grau de destreza pertinente a um expert de nível internacional, em qualquer atividade", afirma o neurologista Daniel Levitin. Dez mil horas equivalem a cerca de três horas por dia, ou 20 horas por semana, de treinamento durante 10 anos. É claro que isso não explica porque alguns indivíduos se beneficiam de suas sessões de preparação mais do que outros. Porém ninguém encontrou ainda um caso em que a excelência de nível internacional tenha sido alcançada em um prazo menor. Parece que o cérebro precisa desse tempo para assimilar tudo o que é necessário para atingir a verdadeira destreza." Isso se aplica até a pessoas que consideramos prodígios. Mozart, por exemplo, é famoso por ter começado a compor aos seis anos. No entanto, veja o que escreve o psicólogo Michael Howe no livro “Genius Explained” (Desvendando o Gênio): “Pelos padrões de compositores experientes, as obras iniciais de Mozart não são excepcionais. As primeiras peças foram todas provavelmente escritas pelo pai e talvez aperfeiçoadas no processo. Muitas das composições de Wolfgang, como os primeiros sete concertos para piano e orquestra, são, em grande parte, arranjos para obras de outros músicos. Dos concertos que só contém música original de Mozart, o mais antigo agora considerado uma obra prima (Nº9, K.271) só foi criado quando ele tinha 21 anos”. Àquela altura, Mozart vinha compondo concertos havia 10 anos. O crítico musical Harold Schonberg vai ainda mais longe. “Mozart”, argumenta, “teve um desenvolvimento tardio", pois só produziu suas maiores obras depois de mais de 20 anos de prática. 10 mil em 10 anos Esse número, 10 mil horas, tem sido ainda associado ao espaço de tempo de 10 anos, ou seja, trata-se de uma quantidade enorme de tempo para um adulto jovem é quase impossível alcançar essa marca por conta própria. Ele precisa de pais que o incentivem e depois apóiem. Não pode, por exemplo, ter que trabalhar meio período em sua juventude para custear despesas ou ajudar no orçamento, caso contrário não lhe sobrará tempo suficiente para praticar o necessário para atingir seus objetivos. Na verdade, a maioria das pessoas só consegue atingir esses números ingressando em um programa especial, como uma escola de alto rendimento, ou obtendo algum tipo de oportunidade extraordinária que lhe dê a chance de cumprir todas essas horas. Em um dos maiores clássicos da literatura do tênis mundial (“Tênis: Como jogá-lo melhor”), talvez em um dos poucos em que o nível de atuação tenha sido relacionado a um espaço de tempo (mínimo), Willian T. Tilden escreveu totalmente baseado em seu "feeling" e sua experiência que: “para aprender a jogar tênis, é preciso um ano, para se tornar um tenista (ou um bom jogador), cinco anos, e para se tornar um campeão, 10 anos”. Iniciação e apoio É necessário partir do princípio de que com trabalho duro, ou melhor, trabalho correto - adequado para cada momento do jovem - cada um se tornará grande "a seu tempo" e respeitar a capacidade, as características e a individualidade de cada um. Porém, talvez seja indispensável unir a essa tese uma adaptação à cultura brasileira, ou seja, os treinos precisam estar acompanhados de desejo, crença e, em se tratando de Brasil, amor, é claro. É preciso estar livre de paradigmas, de insegurança. A iniciação no esporte quase se dá através da iniciativa dos pais e cria-se uma situação contraditória. Os pais fazem o que devem fazer e acham que não deveriam ter feito. Um exemplo: certamente Tiger Woods não pediu a seu pai para lhe ensinar a jogar golfe aos 18 meses de idade - tempo em que foi iniciado no esporte. A escolha, na verdade, foi totalmente do pai, por simpatia, circunstância ou qualquer outro motivo. Então, de forma alguma isso deve ser encarado como autoprojeção do pai no filho. A verdadeira autoprojeção, sim, pode se revelar ao longo dos anos através de atitudes relacionadas as vitórias e derrotas da criança. Em um segundo momento, começam os limitadores e as variáveis que resultarão em diferenças reais ao longo da carreira dos jovens, como a disposição dos pais em apoiar e desenvolver uma logística que seja compatível com as necessidades específicas dos garotos. Quantidade VS. Qualidade Outro tema de discussões está na quantidade ou qualidade de treinos? Até um determinado ponto, o desenvolvimento pode ser alcançado com ensinamentos ou treinamentos de qualidade, mesmo em pequena quantidade. Assim como também pode ser alcançado com quantidade, ainda que sem qualidade. A verdadeira importância desta relação surge a partir de um nível intermediário para avançado, em que esses dois fatores precisam estar associados. Se o objetivo é atingir um altíssimo nível, quantidade e qualidade precisam andar lado a lado, ou seja, é preciso treinar ou praticar muito e muito bem. A capacidade, desejo, cultura e circunstâncias favoráveis para se treinar 10 mil horas é que fazem a seleção; e não a natureza como alguns gostam de pensar. A fórmula do sucesso é simples: 10.000 horas de prática = Excelência. Por isso, mãos à obra, pois há ainda muitas horas para chegar às 10 mil.
Carlos Omaki 10 mil horas equivalem a cerca de 3 horas por dia de treinamento, durante 10 anos. É bastante tempo! A capacidade, desejo, cultura e circunstâncias favoráveis para se treinar 10 mil horas tornam alguém um expert, e não a natureza. Nota do editor: este texto foi publicado na Revista Tênis #81. Fonte:http://omakitennis.com.br/modules/weblog/print.php?blog_id=47&PHPSESSID=dc7c96224742e56fe8caa8388e7761ff .

CIACITRE visita UNITAU para ministrar palestra

Segunda feira dia 26 de outubro participamos de uma palestra, no departamento de educação física da UNITAU, a convite do aluno quarto anis ta, Saulo do Espirito Santo, O diretor presidente da CIACITRE Sergio Pannain, o Vice presidente Célio João Manfredini Filho e os Alunos ciclistas Helio Marques da Silva, Igor Marques da Silva, Lucas Couto, Marcelo de Souza e Vitor Nunes Barbosa foram recebidos com carinho pelos alunos e o professor da disciplina; Com total interação entre alunos da UNITAU e os membros da CIACITRE a palestra se tornou leve e interessante para ambas as partes, o Fisioterapeuta e Triatleta Célio João Manfredini filho pode passar seus conhecimentos técnicos e vivência como Atleta profissional; Sergio Pannain pode apresentar a trajetória da Escola de Ciclismo, Atletismo e Cidadania do Município de Tremembé (CIACITRE), desde seu nascimento até o atual estágio, suas impressões sobre o ciclismo de base na região e no pais; Os alunos da CIACITRE através da explanação do ciclista Hélio Marques da Silva que com sua humildade, simplicidade e propriedade passou a impressão dos ciclistas para a platéia sendo aplaudido por todos. Ficou constatado que o ciclismo em nosso país precisa do apoio publico, privado e de instituições do Saber como as universidades, para desenvolver este esporte tão prazeroso e útil para corpo e mente que só os praticantes conseguem extrair desta maquina perfeita, a bicicleta esportiva seja ela ROAD ou MTB.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Olhando o futuro: Ciclismo de Base é a solução

Um Fischer não basta Mauro Ribeiro
Murilo Fischer alcançou pela segunda vez o título de campeão brasileiro. Um feito a ser destacado, principalmente, pelo fato de Fischer ser um dos poucos integrantes brasileiros na elite do ciclismo mundial. O triunfo do catarinense demonstra duas coisas: a referência física do atleta, que tem à disposição equipe e equipamentos de ponta para desenvolver suas qualidades como ciclista, além da inteligência de prova. A estratégia adotada pelo brasileiro foi eficiente e comprovou a junção de sua qualidade técnica com a experiência de competir no exterior e ser colocado a provações muito mais severas ao longo da temporada, como ele mesmo citou depois de cruzar a meta, referindo-se as condições desfavoráveis (vento, chuva e baixa temperatura) no dia da prova. Imagine que semanas antes ele estava no Giro d’Italia e confrontado mais de três mil quilômetros de percurso. O desafio do Campeonato Brasileiro foi uma oportunidade para que Fischer mostrasse o quão diferente é a capacidade daqueles que competem na Europa. Correu individualmente, soube a melhor forma de neutralizar o pelotão e garantiu o bicampeonato. Logo, mais uma vez, teremos nosso representante na elite do ciclismo mundial. Os feitos do catarinense devem ser destacados, no entanto, vislumbrar maiores chances para mais ciclistas futuramente é algo que não pode passar despercebido. Atualmente, a estrutura do esporte exige uma preparação adequada, um nível de competitividade elevado, que proporcione a ebulição de jovens talentos. O objetivo de abrir caminhos que parecem mais distantes e confrontar diferenças radicais são as chaves para o desenvolvimento de desses talentos. Para que isso ocorra, porém, é necessária uma estrutura que ofereça um conceito e uma dinâmica de treinamentos e avaliação do atleta. Mas fazemos isso? Não. Na verdade precisamos aprender e compreender que um Murilo Fischer no pelotão não basta. Por conta disso, desenvolver um modelo sustentável no ciclismo de base torna-se ainda mais importante. Com atletas jovens, entre 19 e 20 anos, vislumbrar feitos relevantes e ter condições de integrar equipes ProTour. É possível observar o investimento realizado pelos times estrangeiros. A Astana, por exemplo, já apresentou seu projeto para uma equipe B, assim como a Katusha, que visa desenvolver o ciclismo russo e descobrir atletas com potencial para defender as cores do time e do país em Olimpíadas e Mundiais. Sem esquecer que os plantéis têm o que há de melhor em fisiologia, biomecânica, nutrição etc. O Brasil dispõe de uma distante filosofia de preparação. Uma educação longínqua e atrasada, que não tem a capacidade de agregar os itens suficientes para melhorar a performance do atleta. Esbarramos em uma limitação que, diga-se de passagem, não faz parte somente do ciclismo. Portanto, que a oportunidade – mais uma vez vigente para nós amantes do esporte – em termos o nosso campeão no ProTour não fique apenas no título de Fischer. Como já foi dito, apenas um Murilo no pelotão não bastará. Podemos e devemos buscar mais. Existe visibilidade e interesse. Imaginar dez brasileiros no pelotão, por mais distante que pareça, não é impossível. Lutar para acompanhar o processo de globalização dentro do ciclismo é uma tarefa árdua, mas que será de muita valia no futuro. Fischer foi uma pedra preciosa e lapidada aos poucos. Que possamos agregar e potencializar nosso esporte e assim encontrar ainda mais jóias em meio a essa imensidão de talentos sem oportunidades. Fonte:http://prologo.uol.com.br/ Tomo a liberdade de acrescentar o seguinte: Quem assiste corridas de bicicleta no brasil facilmente irá constatar que atualmente é um esporte de Tios e Avós, tudo bem que eles são exemplos de dedicação e vida para os mais jovens, mas só isto não basta é urgente o investimento maciço na base é lá que está o futuro.