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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Equipe Scott-Marcondes Cesar vai para Europa



É o ciclismo do Brasil na Europa isto já é um feito para esta equipe e seus atletas.
Após a participação no Tour de San Luis na Argentina, a equipe Scott/ Marcondes César de São José dos Campos começa a colher frutos da ótima apresentação que fez.

O time brasileiro vem sendo pioneiro em vários progressos para o ciclismo nacional, como o registro na UCI como equipe Profissional Continental, e agora o convite para participação em uma competição européia, o Tour da Turquia.

O evento de categoria 2.HC, a maior graduação da UCI abaixo apenas das Brandes Voltas, será disputada entre os dias 11 e 18 de abril, reunindo apenas equipes Pro-Continentais e do Pro-Tour.

“Não triunfamos no Tour de San Luis, mas provamos que poderíamos ter vencido, Tivemos o reconhecimento dos organizadores e imprensa especializada em geral, que destacaram o nosso trabalho e determinação. Com isso, lá mesmo na Argentina, recebemos este convite para competir na Turquia”, comenta satisfeito o técnico CARLOS MONTEIRO, o Carlinhos.

“Participar das mais importantes provas do calendário internacional é um dos nossos principais objetivos nos próximos anos. Queremos melhorar o nível técnico de nossos ciclistas, dando bagagem e experiência para os atletas até a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro”, completa o técnico.
Depois de passar por momentos difíceis com a divulgação de casos de doping, além de dificuldades financeiras para organizar competições e manter instalações esportivas, o ciclismo nacional tem um motivo para comemorar.

Final do ano passado a equipe Scott/ Marcondes César de São José dos Campos, conseguiu ser escolhida pela União Ciclística Internacional (UCI) para integrar a seleta categoria Profissional Continental.

Com isso, o Brasil, pela primeira vez na história, tem um grupo apto a receber convites para eventos como o Tour de France, o Giro d’Italia e a Vuelta a España.

O técnico e diretor do time do Vale do Paraíba, JOSÉ CARLOS MONTEIRO, o Carlinhos, conta que o reconhecimento foi resultado de três anos de trabalho e R$ 40 mil de investimento para fornecer todas as informações exigidas pela UCI para conceder o credenciamento.

"Nossa intenção era conseguir o status Profissional Continental no ano passado, mas ficou difícil devido a crise econômica que abateu o mundo no final de 2008", comenta.

"Muitos patrocinadores preferiram adotar conduta mais cautelosa em 2009 e, por isso, tivemos, de adiar o cronograma", acrescenta.

"Mesmo assim, fizemos muitos sacrifícios para que o projeto continuasse."

Carlinhos explica que a UCI é bastante exigente na hora de liberar o "passaporte".

"Tivemos de mandar muitos documentos com nossos resultados em provas internacionais, informações sobre nossos atletas, além de garantias financeiras".

O esforço, no entanto, deu resultado, e a entidade máxima do ciclismo internacional deu um voto de confiança à equipe.

Nas Américas, além dos representantes de São José, apenas a BMC Racing dos Estados Unidos, e a Androni Giocattoli da Venezuela, estão credenciadas como equipes Pro Continental.

Mas o que significa ter tal credenciamento?
Os times de elite, que abrigam os melhores atletas do mundo, fazem parte da categoria Pro Tour - estão automaticamente habilitados a participar das principais provas do calendário internacional, como as grandes Voltas.

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