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sábado, 21 de novembro de 2009

Atleta do Vale do Paraiba no velodromo RJ


A falta de tradição do Brasil na pista é porque o ciclismo de estrada é mais barato e bancado pelas equipes, enquanto que o outro é pelas federações. Mas queremos tentar um subsídio para os atletas de pista para poderem se dedicar. Seis anos é pouco para preparar um atleta capaz de ganhar medalha, mas não é impossível. E temos indícios de que podemos chegar lá, principalmente nas provas de grupo (velocidade por equipes, perseguição e keirin).



Danielle Rocha/GLOBOESPORTE.COM
Sumaia Ribeiro na área de aquecimento do Velódromo O modelo de trabalho a ser seguido é o da Inglaterra. Há três semanas, Sumaia Ribeiro acompanhou de perto a força da modalidade naquele país. A ex-jogadora de vôlei, que chegou a disputar a Superliga, abriu mão das quadras por se achar baixinha demais, mas também porque o salário não compensava. Desde 2007, ela vem se dedicando ao novo esporte e colecionando títulos. Mas lamenta ainda não poder voltar sua preparação somente para a pista.

- Não posso priorizar porque não ia conseguir comer. Tenho que fazer estrada porque compensa financeiramente. Parei até de fazer faculdade de Educação Física. Para 2016, vou estar no limite da idade, com 34 anos, mas quero disputar os Jogos em casa. Vamos precisar trabalhar mais porque as meninas novas estão chegando. Neste Brasileiro, o número já cresceu de sete competidoras para 21. Lá na Inglaterra todo mundo gosta de bicicleta e as mulheres vão de vestido, pedalando para o trabalho. Naquele domingo, quando disputamos a etapa da Copa do Mundo de Manchester, estava um frio infernal e o ginásio transbordando de gente. É um absurdo a estrutura que eles têm e, por isso, já contam com um campeão mundial de 19 anos - disse Sumaia.

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