Páginas

NOSSAS VISITAS

sábado, 31 de março de 2012

VUELTA AO URUGUAI, EQUIPE FUNVIC DE PINDAMONHANGABA NO PÓDIO

Hector Figueira coloca Pindamonhangaba no pódio da 2ª etapa da Volta Ciclística do Uruguai
Luis Claudio Antunes
Fotos: Luis Claudio Antunes / PortalR3
O ciclista Hector Figueira, do Team Funvic Pindamonhangaba (Funvic/Marcondes César/Gelog/Feijão Tarumã), conquistou o 3º lugar na 2ª etapa da Volta Ciclística do Uruguai, que aconteceu neste sábado (31).
Figueira cruzou a linha de chegada em terceiro lugar com o tempo de 3h48’25, depois de pedalar mais de 165 km entre Cardona, Fray Bentos e Mercedes. Roberto Pinheiro, companheiro de equipe de Figueira, ficou com o quinto lugar na etapa.
Amanhã (1º), os ciclistas partem para a 3ª etapa da competição, que terá 165,10 km, saindo de Mercedes, passando por Young e chegadando em Paysandú.

O PROBLEMA DOS PAIS EM RELAÇÃO AO ESPORTE PRATICADO PELO FILHO

Este é um execício de conclusões, baseadas e adaptadas, no artigo de Peter Ogle, "Parental issues inyouth athletics"




Aprendi algumas verdades sobre esportes que deveriam ser de interesse para  pais e colegas.

Eu comecei a conhecer muitos atletas, treinadores e pais, nestes anos e tenho visto muitas mudanças na natureza do atletismo juvenil.

Embora eu acredite que todos os pais têm um objetivo em comum: eles querem o melhor pa ra seus filhos na experiência de praticar esportes. . Mas eu já vi muitos deles querer isto demaneira perversa.

Haverá momentos difíceis e desilusões, mas no final da temporada, o jovem atleta deve ser capaz de olhar para trás, e ver todo  o processo como uma experiência positiva.

As atitudes dos pais e ações podem ter um papel importante nessa experiência.Meu objetivo é triplo: para ajudar os pais, atletas e treinadores a refletirem   positivamente sobre suas atitudes e ações, para os atletas  a conversarem entre si e aprenderem uns com os outros, e para os pais se sentirem confiante de que: eles estão fazendo o que é melhor para seu filho.


Os pais devem certificar-se de motivação de seus filhos no esporte - que seus filhos estão focados em seu trabalho em equipe, disciplina e espírito, e que eles vão ficar com sua equipe por um longo  caminho.

Aprendizagem em equipe significa fazer o que é melhor para a equipe. . Mesmo que isso signifique que seu filho está indo andar no fim do pelotão, o que você  pai pode considerar uma coisa  injusta.

Você como um pai é capaz de ver todos os treino e competições  com clareza?  Qual é a lição a ser aprendida em sacrificar-se  para a equipe?

Você está satisfeito com a forma como o treinador lida com a disciplina da equipe?

Você concorda com as expectativas do treinador da equipe?

As atividades que estão sendo ensinados estão apropriadas?

Alguns treinadores podem ver o valor e sucesso  do atleta com muito mais clareza que você.

Não é errado tentar ganhar É uma atividade honrosa e é a razão pela qual temos competições.. O problema é que a vontade pode faze-lo esquecer a maneira apropriada em sua busca pela vitória.

Vencer a todo o custo geralmente custa muito caro.

Os esportes coletivos têm o potencial de fornecer as lembranças mais agradáveis ​​da juventude.

Quando feito corretamente, as decepções são apenas uma parte do processo. As alegrias são bases para o sucesso futuro.

Alcançar um resultado positivo através do trabalho duro torna possível que seu filho realize seus objetivos futuros.

QUER ARRUINAR A PREPARAÇÃO DE SEU FILHO?

Atos dos pais:

* Você continua a dizer ao filho que o treinador é deficiente.

*Você continua a dizer à criança que "o treinador não está vendo o verdadeiro atleta que você é",Fala como um líder,ou treinador adjunto que você está  se colocando obviamente.

* Você diz para a criança "o treinador está usando você  de maneira errada, na posição errada ou na hora errada".

* Você mesmo tenta mudar as habilidades a serem ensinadas ou consulta alguém para trabalhar com o seu filho sem o conhecimento e cooperação do treinador.

* Você diz para a criança, "o treinador não gosta de você, gosta mais, de outro atleta. Deve ser uma coisa pessoal."

REAÇÕES DA CRIANÇA:

* Eles  passam a procurar desculpas para o fracasso.

* Eles não dão importância as habilidades que estão sendo ensinados, nem se esforçam  para determinar se será benéfico.

* Elas tornam-se confusos sobre a direcção a seguir, causando hesitação.

* O desafio das regras e rotinas torna-se um problema.

RESULTADOS:

* A criança nunca torna-se responsável pelas ações e desempenho.

* A criança é rapidamente frustrada porque ele / ela não está comprometido(a) mentalmente o suficiente para lutar nos  momentos difíceis.

* A criança é rapidamente frustrado porque ele / ela não tem a confiança nas repetições praticadas.

* A criança forma um conceito errado de equipe pobre porque ele / ela acha que são o único aspecto importante da temporada.  Isso muitas vezes aliena a criança e termum efeito adverso sobre os seus companheiros de equipe.

RAZÕES:

* Os pais precisam entender que uma vez que se colocam contra o treinador, a criança tem que tomar uma decisão entre você pai e o treinador e equipe.

O atleta pode gostar do treinador,  da equipe,  bem como as técnicas ea forma como eles estão sendo apresentadas, como estratégias do treinador.  Elas fazem sentido, com o passar do tempo, as regras e,  sendo apenas um atleta  na equipe.

*O problema é que o atleta ama você pai !. A criança é colocada em uma posição que torna impossível desfrutar de sua temporada de treinamento e competições.  Você acaba fazendo  o seu filho decidir entre própia  capacidade para aproveitar a temporada de treinamento, e o amor por seu pai

OUTRAS OPÇÕES:

* Deixe suas decepções de lado, ouça a criança ,mas  nem sempre tente  resolver o problema, converse antes com o treinador Se o treinador está fazendo de tudo para a equipe,  nem  sempre o atleta vai estar feliz com as demandas e exigências.  Deixe-os trabalharem  através dos tempos difíceis.

*O treinador está tentando tirá-los de sua zona de conforto para torná-los melhor. Claro que você quer que seu filho esteja seguro e feliz, mas deixa o treinador ensina-lo.

* Os pais devem conversar com o treinador sobre o problema de seu filho. . Isso muitas vezes pode evitar um grande problema nas fases iniciais.

 * O pai precisa entender que o treinador tem dois objetivos muito importantes: ele está tentando fazer o seu filho melhor e melhor a equipe.

*O treinador não se importa com qual atleta está na competição, só que a equipe é tão boa quanto ela pode ser.  Muitas coisas vão para essas decisões. Seu filho ganha o seu tempo de competição a cada dia na prática.  Ou seja, quando ele demonstra o seu valor como atleta e como uma pessoa de caráter .

* Fico sempre espantado quando um pai ou um atleta diz que o treinador não gosta dele.

Se você perguntar a qualquer jovem  quais são as características de um atleta bem sucedido, ele vai vir para cima com uma lista grande.

Se o atleta está se dedicando a cada dia na prática e nas, irá ganhar a confiança do treinador e respeito.


PORQUE ESTE ESPORTE É TÃO IMPORTANTE PARA MEU FILHO?

Não vou discutir a necessidade óbvia de adolescente pertencer a um grupo, mas existem alguns aspectos únicos do grupo para o esporte.

* Os atletas devem perserguir a vitória e desempenho em uma competição, de forma sincronizada mentalmente e fisicamente, geralmente contra outra equipe ou atletas  fazendo o seu melhor com os mesmos objetivos.

Esta competição contra um adversário comum torna os atletas mais próximos.

* Um medo do fracasso individual que afeta o grupo é um grande motivador.

* O fracasso do grupo deve ser dividido igualmente entre os companheiros de equipe.

 *O apoio um do outro é uma ótima maneira para superar o revés e seguir em frente.
.
Por outro lado, a alta do sucesso do grupo é para ser apreciado imediatamente e, muitas vezes por muitos anos vindouros.

* Não há incentivos maiores para um atleta do que ser escolhido por seus companheiros de equipe como uma das principais razões para o sucesso da equipe, mas para isto deve-se ter humildade para reconhecer a importância do cmpanheiro de equipe.

.O tempo investido é diretamente proporcional à importância do esporte para o jogador.

. O esforço voluntário e sacrifício durante a temporada é de tal valor, que fica evidente a sua dedicação aos seus companheiros de equipe.

Eles também perceberam que esta experiência é única e serão sempre recordados em sua vida.


Por que alguns pais esperam a perfeição?

. Eu não tenho nenhuma explicação para essa expectativa de perfeição, apenas alguns exemplos ao longo dos anos

Não queremos ser donos da verdade, mas o que alguns pais fazem, acabam deturpando o caráter do própio filho, tornando-os individualistas, insensíveis, ingratos e estragando o desenvolvimento de um indivíduo que poderia vir a tornar-se um grande atleta.

Fonte:http://findarticles.com







A FALTA DE CUIDADO NAS MANOBRAS

Australiana minimiza críticas de rival e promete "quebrar limites"
Anna Meares admitiu que a rivalidade com Pendleton impede que possam ser amigas fora das pistas. Foto: Getty Images
Anna Meares admitiu que a rivalidade com Pendleton impede que possam ser amigas fora das pistas

Na quarta-feira, a britânica Victoria Pendleton acusou a australiana Anna Meares de ser uma ciclista que gosta de quebrar regras. A ciclista se referia há uma prova disputada há cinco anos, na qual levou uma fechada irregular da adversária e acabou caindo da bicicleta. A crítica esquentou a rivalidade entre as duas para os Jogos Olímpicos de Londres. Nesta quinta, Meares prometeu quebrar os limites durante o evento.
Em entrevista divulgada pelo jornal The Herald Sun, Anna Meares afirmou que é justo dizer que todos os esportistas querem quebrar os limites, e que com ela não é diferente. Assim, ela tenta fazer isso em termos de força, poder físico, nas táticas adotadas durante as provas e na habilidade para pedalar pelo traçado. "Às vezes, as linhas se cruzam", justificou, em referência ao embate com Pendleton.
Meares afirmou que se orgulha muito do estilo desenvolvido ao longo dos anos e afirmou que é elogiada pela postura nas pistas, pela animação que causa durante as competições. E prometeu seguir da mesma maneira em Londres, onde reencontrará Pendleton, atual campeã olímpica. As duas pouco têm se falado desde 2006, quando uma manobra da australiana causou a queda da britânica.
Anna Meares ressaltou que sempre teve respeito por Victoria Pendleton e que nunca tratou dela de forma diferente, mas reconheceu que uma amizade entre as duas é algo improvável diante de tanta rivalidade. Talvez, arriscou a australiana, as duas possam esperar até se aposentarem para decidirem como vão se tratar nas relações pessoais.
fonte:.

sexta-feira, 30 de março de 2012

EDDY MERCKX O GRANDE CICLISTA ACUSADO DE CORRUPÇÃO

Eddy Merckx acusado de corrupção

Eddy Merckx foi indiciado num caso de corrupção em Bruxelas segundo avança, esta terça-feira, a imprensa belga.
Vencedor do Tour por cinco vezes e considerado um dos melhores ciclistas da história, Eddy Merckx terá sido beneficiado num leilão público para a compra de um lote de bicicletas que tinham sido projetadas para a polícia belga e pagas com erários públicos.
Implicado no caso está também um oficial da polícia de Anderlecht, Philippe Boucar, que terá comunicado a Eddy Merckx o leilão, antes de este ser oficialmente divulgado, e dado conhecimento dos valores que outras empresas teriam avançado para a compra das bicicletas, segundo avança a imprensa belga.

Fonte: http://www.record.xl.pt/Modalidades/Ciclismo/interior.aspx?content_id=748509
Data: 27 de março de 2012
Por Raquel Amaral

fonte:http://ciclismo.funfsports.com

Pelo menos lá, se comprovado ele terá que devolver ,  já se fosse aqui no Brasil, provavelmente se concluiria que "Estava dentro dos parâmetros legais, e cabe ao ministério publico mais investigações" daí todos iriam para a pizzaria mais próxima..........

quinta-feira, 29 de março de 2012

QUANDO A RIVALIDADE É ENTRE CICLISTAS

Caloi x Pirelli

A pedidos, escrevo um post 100% verde-amarelo e 100% histórico. Aliás, história com charme sem igual e que testemunhei durante uns 7 anos.
Falo do maior caso de rivalidade da história do ciclismo brasileiro: CALOI (de S.Paulo) x PIRELLI (de Santo André). Para você, jovem que não viveu o ciclismo dos anos 70 e 80, imagine Corinthians x Palmeiras, Fla-Flu, Gre-Nal, Cruzeiro x Atletico-MG, etc. Era igualzinho!

Ao longo dos anos 70 e 80, e depois disso com algum tipo de parceria e co-patrocínio (i.e. Cairú-Caloi, Suzano/Flying Horse/Caloi ou Pirelli/Bianchi/São Caetano), estas equipes praticamente monopolizavam:
  • As vitórias nas grandes provas
  • As convocações das seleções brasileiras
E quando algum desconhecido vinha e vencia, Caloi e Pirelli competiam com a mesma ferocidade, com todas as suas forças, para contratar o candidato a estrela do pedal.
O pessoal da Pirelli era mais simpático, enquanto que a turma da Caloi era mais “estrela” – obviamente, generalizações são perigosas mas era assim que eu via a coisa. Ambos temíveis na estrada ou na pista.
Nos tempos em que a Federação Paulista de Ciclismo promovia campeonatos para crianças e adolescentes, estas equipes também revelavam grandes ciclistas, afinal, a briga entre elas acontecia em todas as categorias! Fernando Louro, da Caloi, foi o grande exemplo disso: andou na ponta da juvenil até a Elite e participou de 4 Olimpíadas.
 Competimos juntos na Juvenil (ele na ponta do pelotão e eu lá atrás) e até hoje pedalamos e papeamos na Cidade Universitária ou na ciclovia da Marginal Pinheiros.
 Este sempre foi simpático e educado, até com os ‘pangarés’ como eu.


Na minha opinião, a melhor do Brasil

A Caloi tinha em seus estatutos que enquanto fosse controlada pela família Caloi, a empresa manteria um equipe! E assim fizeram. E com categoria.
 O herdeiro e presidente Bruno Caloi e seu fiel escudeiro na beira da pista, o urugaio Juan Timón, mantinham equipes quase imbatíveis. Reza a lenda que quando algum ciclista não cumpria o esperado, era punido por Timon, que fazia o infeliz voltar pedalando do local da prova para o alojamento da equipe, em jornadas que podiam chegar a 250-300 km.

Naquela época, como me disse o próprio Fernando Louro outro dia, na Caloi daqueles dias periodização era vencer todos (!) os domingos do anos.
Sim, haviam corridas legais todos (!) os domingos – pelo menos no estado de São Paulo. Corríamos no autódromo de Interlagos 10 vezes por ano e nas avenidas da Cidade Universitária outras 20. Em Santos, minha cidade, tínhamos 30 corridas por ano, recebendo a visita ”dos paulistas” (como chamávamos, um tanto assombrados, a turma de Caloi e Pirelli) ao menos 15 vezes por ano. Isso tudo é história…sem presente. Mudou, para muito pior!

Nos anos 70 a Caloi teve campeões como Miguel Duarte da Silva Filho e seu sobrinho Miguel Duarte da Silva Neto, ambos campeões da tradicional prova 9 de Julho. Em seguida trouxeram do Paraná José Carlos de Lima (recém falecido) e Gilson Alvaristo e de Santa Catarina Jair Braga.

E, além de Louro, surgiu o “Rei de Interlagos”( João Manoel Lourenço o “Mané Lourenço”). Juntos, estes ciclistas venceram tudo que se possa imaginar e somaram centenas de convocações para a Seleção Brasileira em dezenas de provas internacionais.

Na foto acima, aparece comendo, com um potinho na mão, aquele que é considerado o maior passista da história do Brasil, na palavra dos seus principais rivais: Jair Braga, falecido há poucos anos, atropelado numa estrada. Braga foi (e talvez ainda seja) o Recordista da Hora, prova disputada no velodrómo da USP, em São Paulo. Na mesma foto, levantando uma roda, aparece o Diretor Técnico da equipe e da Seleção Brasileira nos anos 80: Nelo Breda. Ele foi um dos grandes ciclistas brasileiros até 1977, sendo membro frequente da Seleção Brasileira e um tremendo conhecedor do nosso esporte.

A Caloi também teve dois dos primeiros ciclistas brasileiros a se profissionalizarem  na Europa: em 1984 o ainda muito jovem paranaense Mauro Ribeiro correu pela equipe antes de mudar-se para a Europa e se destacar pela equipe profissional francesa RMO. Mauro havia sido Campeão Mundial de Corrida por Pontos, de Juniors, e até hoje é o único brasileiro a ter vencido uma Etapa do Tour de France (em 1991). Ele também é, há muitos anos, o Diretor Técnico de nossa Seleção de Estrada. O goiano (já falecido) Wanderley Magalhães teve uma passagem curta pela Lotto, da Bélgica, mas foi um dos ciclistas com mais classe e agressividade que eu já vi correr no Brasil - e olha que já estou nisso há quase 35 anos.


Tremenda equipe, sempre desafiou a hegemônia da rival

A Pirelli, sempre dirigida pelo simpático José de Carvalho (ou Zé Bica para os íntimos), foi outra máquina de formar e “roubar” ciclistas campeões. Quando resolveu se fortalecer, em 1976, contratou o meu maior ídolo no ciclismo brasileiro, o santista Ricardo Venturelli, que corria para o então fortíssimo São Caetano EC, e trouxe do Paraná um grande passista que andava ‘trancado’ como nunca vi outro: Ari Adolfo Mateus.

Em seguida contrataram o melhor 2a Categoria (nome dado para a categoria de acesso à 1a Categoria, hoje chamada de Elite) do país, o santista José Cyrilo Solano Lopes. Depois vieram os imensos irmãos catarinenses Severino e Valério Faez. Tinham também o jovem e rápido Mario Max Mejia Terrazas, de família boliviana.
Nos anos 80, com a saída da geração acima, chegou o melhor Perseguidor Individual da história do ciclismo brasileiro, Antonio Silvestre, que ganhou muita corrida de Estrada também (e que hoje é o Diretor Técnico da Seleção Brasileira de Pista, no lugar de Luciano Pagliarini). Também vieram do Paraná os passistas-finalizadores Antonio Carlos Hunger e Salvador de Abreu – lembram-se do último post? Estes dois sabiam rolar, subir e ganhar o sprint do grupo que os acompanhavam! De Santa Catarina veio o sprinter Ailton de Souza, na minha opinião o melhor da sua geração (vencedor 2 vezes da 9 de Julho), entre tantos outros. O atual presidente da CBC, José Luiz Vasconcellos, também foi um dos bons da Pirelli.
Destaco também a presença dos irmãos Renato e Renan Ferraro, que andaram forte com a camisa amarela da Pirelli. Fato pouco conhecido num esporte sem história, Renan foi o primeiro brasileiro a se profissionalizar na Europa e a correr o Tour de France, em 1986, pela tradicional equipe italiana Malvor Bottechia.

Troca-troca – fato comum na metade dos anos 80 (mas não antes disso) era a troca de ciclistas de uma equipe para a outra. Grandes nomes como os velocistas Eduardo Bifulco e Dalemar Gudin, ou os estradistas Mazzaron, Hunger e Ipojuca, mudaram de lado, carregando consigo alguma dose de antipatia dos que ficavam.

Tempos recentes - O último capítulo desta história foi o recente anúncio do patrocínio da Caloi para a vencedora equipe Padaria Real. Com isso, a Caloi, que andou afastada do pelotão por uns poucos anos, voltou para onde nunca deveria ter saído. A Padaria Real conseguiu com Jean Colloca a primeira colocação do Ranking Brasileiro da Elite em 2010.
 Lamentavelmente, perderam o seu campeão para a equipe de São José dos Campos antes da grana da Caloi entrar…
Enfim, aqui tem história para um livro – que irei escrever um dia – e não para um só post. Espero ter dado uma idéia desta rivalidade.

Quem estiver no Facebook e tiver interesse de conhecer mais sobre a história do ciclismo brasileiro, visite a comunidade Museu do Ciclismo, mantida a duras penas por este blogueiro (que dificuldade é que conseguir informação…).

Abraços! FB

Fonte: http://ciclismobrasil.wordpress.com/2011/02/20/caloi-x-pirelli/

Nos dias atuais Ricardo Venturelli reside na cidade de Taubaté.

quarta-feira, 28 de março de 2012

CICLOCROSS PORQUE NÃO CHEGOU AO BRASIL ALGUÉM DESCONFIA?

Bicicletas de ciclocross? Mas que diacho?

5
A SUV das bicicletas
O ciclocross é uma modalidade de ciclismo quase desconhecida e muito pouco divulgada cá por terras lusas. Só há um ano a esta parte é que começamos a ouvir falar com (ainda) pouca regularidade deste tipo de bicicletas.
Com a chegada do inverno e do mau tempo os corredores de estrada do centro da Europa, com o propósito de não pararem os treinos, montavam pneus cardados nas suas bicicletas e mantinham-se activos até ao arranque da época seguinte, no inicio da primavera. Como a chuva e a lama encharcavam as vias de circulação e arrastavam todo o tipo de detritos para a estrada, tornava-se necessário adaptar as bicicletas a esta realidade. Assim nasce um novo conceito que veio a chamar-se de ciclocross. Para preencher estes novos requisitos algumas marcas de bicicletas criaram as agora designadas bicicletas de ciclocross.
A existência desta actividade data do início do século XX. Em 1924 realizou-se o 1º Criterium Internacional de ciclocross (em Paris, no Bosque de Bolonha) e, passados que foram alguns anos e pelas proporções que a “nova” modalidade desportiva começou a envergar, a UCI decidiu organizar o 1º Campeonato do Mundo de ciclocross em 1950. A prática desta modalidade tem atingido, com especial relevância nos países do centro da Europa e nos USA, proporções dignas de registo. A aposta no desenvolvimento de produtos ligados ao ciclocross passou a ser uma realidade. Já temos assistido à presença de bicicletas de ciclocross em provas clássicas e de prestígio do ciclismo de estrada, como é o caso da famosa Paris-Roubaix.

A 1ª observação
Quando alguém, menos “rotinado” nestas coisas do ciclismo, passa um olhar rápido por uma bicicleta de ciclocross julga estar perante uma agradável bicicleta de estrada. E quando nos sentamos numa bicicleta de ciclocross essa sensação mantém-se. Semelhança no estilo de quadros, forma do guiador e dos manípulos, roda 28, posição na bicicleta. Para quem está familiarizado com bicicletas de estrada rapidamente percebe pequenas diferenças; pneus cardados e de maiores dimensões, travões cantilever e uma forqueta diferente. O primeiro comentário invulgarmente é : …”ah, isto é capaz de ser a mesma coisa que uma bike de estrada só que tem pneus cardados e uns travões diferentes”. O praticante típico de btt tem exactamente a mesma reação; não percebe é com a mesma agilidade as principais diferenças, por falta de rotina, entre uma ciclocross e uma bike de estrada. As grandes diferenças serão relevadas e analisadas neste artigo.
Em cima delas
O que surpreende nestas “meninas” é a facilidade com que se inserem em qualquer ambiente. Para melhor perceberem o que vos queremos transmitir vamos fazer-vos uma breve descrição do que foi um domingo bem passado ao guiador destas bombas.
…na estrada
Equipados a rigor ;-) metemo-nos à estrada em Algés, Marginal de Cascais, em direcção ao Guincho e Malveira. Integramo-nos num grupo de estrada, com que frequentemente nos cruzamos nestas manhãs desportivas, e vamos, sem preconceitos nem pruridos, perfeitamente enquadrados naquele ambiente típico da “rapaziada” da estrada. Boa roladora, segura a descer, excelência em comodidade, posição muito ergonómica e mais descontraída que numa bike de estrada e com boa capacidade de resposta. Não se trata, por óbvio, de uma bicicleta de aceleração rápida nem de uma trepadora pois o peso é proporcionalmente superior a uma bicicleta de estrada do mesmo valor; basicamente porque tem uma forqueta adaptada a outros ambientes bem mais pesados e por ter rodas e pneus mais robustos e mais pesados mas que acabam por ter a vantagem de anular as preocupações com as tampas das sarjetas e com os pequenos buracos que proliferam pelas estradas. E demos toda essa volta (cerca de 70km) sempre bem colocados no pelotão.
… e que tal um bocadinho de “off-road”?
Na volta de Cascais para Lisboa decidimos despedir-nos dos nossos amigos estradistas, saímos em Algés, subimos pelo Restelo e atravessamos Monsanto. Como o dia estava agradável e estava tudo a correr de feição, e porque a curiosidade também era muita, aventurámo-nos a entrar pelos trilhos de Monsanto e fazer os 13 kms que perfaziam o circuito das 24 horas de btt de 2009. Trata-se de um percurso com uma componente técnica que já requer algum domínio e conhecimento para ser efectuado numa bicicleta de cross-country. Como tinha chovido (pouco) de véspera o terreno estava ligeiramente pesado e escorregadio. Em situação alguma esta máquina hesitou em transpor e ultrapassar todos os obstáculos que se nos depararam. E com à vontade, conforto e precisão. Simplesmente fantástico. Só experimentando.
No entanto, e porque nem tudo o que luz é ouro, as relações de transmissão (pratos 46/36 e cassete 12/27) criam limitações no que concerne a velocidades máximas atingíveis por uma purista de estrada (normalmente com pratos 53/39 e cassete 11/25) e, por outro, tem muito menos características de trepadora, nomeadamente em trilhos mais técnicos, comparando com uma bicicleta de btt (que usa, normalmente, pratos 44/34/22 e cassete 11/32 ou 12/34).

O Quadro
Por definição estes quadros de ciclocross são mais robustos e consequentemente mais pesados e têm o triângulo principal amplo para facilitar a colocação da bicicleta ao ombro quando é necessário transpor obstáculos. Os cabos passam, via de regra, todos pela parte de cima do tubo horizontal, por essa razão, e também para se manterem mais limpos em situações de chão enlameado. As escoras inferiores (tirante que liga a zona da pedaleira ao eixo da roda traseira) à semelhança das bicicletas de btt têm 425mm de comprimento (em estrada usa-se 405mm, por regra) conferindo maior conforto e motricidade, perdendo no entanto em rapidez de resposta. Em matéria de geometria os ângulos do tubo de selim são os tradicionais 73 a 74 graus e a direcção ataca a 70,5 e 71 graus (contra 72 a 73 nas de estrada), dependendo do tamanho do quadro, perspetivando maior capacidade de inserção em descidas mais acentuadas e de maior índice técnico.
Transmissão
O grupo de transmissão (manípulos, manetes, cassete, corrente e desviadores frente/trás) é exactamente os mesmos que se utiliza em bicicletas de estrada. O pedaleiro é também semelhantes aos de estrada mas com um conjunto de pratos mais adequados a uma utilização técnica e mais conforme ao de uma bicicleta de btt, tal como foi explicado mais acima.
Propulsão
Eheheheh, não pedales, não! Tanto quanto sei ainda nenhum fabricante se deu ao trabalho de optar por colocar um motor elétrico nestas “bestinhas”…
Periféricos
Por periférico entende-se tudo o que é necessário para operacionalizar a bicicleta; guiador, avanço, selim, espigão de selim (nestes, são em tudo semelhantes aos de estrada).
Rodas idênticas mas preferencialmente mais robustas que as de estrada e pneus cardados, mais altos e mais largos (normalmente medidas C36 contra C23 das de estrada).
Os travões usados nas bicicletas de ciclocross são tradicionalmente os cantilever, que permitem melhor escoamento da lama e mais apoio do que os tradicionais travões de pinça das de estrada. Nos últimos anos começou a generalizar-se a utilização de travões de disco, por norma accionados por cabo e não por pressão de óleo, mas só em 2012 é que a UCI permite usar tais mecanismos de travagem nas provas integradas nos respectivos campeonatos.
Conclusão
Se tivéssemos que classificar esta tipologia de bicicletas no mundo automobilístico, que todos nós conhecemos, ou achamos que conhecemos com maior ou menor profundidade, e por comparação, diria estarmos perante um SUV de elevado nível. Muito boa roladora em estrada e em estradão, confortável, uma fora de estrada que mete inveja a algumas bicicletas de btt, uma citadina invejável. Se pretendes uma bicicleta muito versátil e elegante, multiusos… não hesites, olha bem para uma “menina” destas independentemente do nível de equipamento.
Apenas surpreendente, é o termo adequado.

Fonte:http://bikelogia.com
Primus Master

A ORIGEM DO LAYOUT DOS NOVOS UNIFORMES DA ESCOLA DE CICLISMO ATLETISMO E CIDADANIA DE TREMEMBÉ E REGIÃO DA SERRA DA MANTIQUEIRA

ESTE SERÁ O LAYOUT DE NOSSA BLUSA DE INVERNO, SEM FALSA MODÉSTIA O LAYOUT É "THE BEST"

EQUIPE FUNVIC DE PINDAMONHANGABA NA VOLTA DO URUGUAI 2012

Pindamonhangaba disputa 69ª edição da Volta Ciclística do Uruguai

Luis Claudio Antunes / PortalR3 Foto: Luis Claudio Antunes / PortalR3

A equipe de ciclismo de Pindamonhangaba (Funvic/Marcondes César/Gelog/Feijão Tarumã), já está no Uruguai, onde começa no próximo dia 30, a 69ª edição da Volta Ciclística do Uruguai. A competição, que é organizada pela Federação Ciclística do Uruguai, irá reunir equipes de vários países e promete ser uma das grandes provas do calendário ciclístico sulamericano. O Team Funvic Pindamonhangaba, recém chegado do México, onde conseguiu uma boa vitória na primeira etapa com Hector Figueira, seguiu para o Uruguai com os atletas Magno Nazaret; Roberto Pinheiro; Flávio Cardoso; Gregolry Panizo e Antônio Nascimento. Este será o sexteto que irá defender as cores de Pindamonhangaba na competição.
Roberto Pinheiro, que venceu duas etapas em 2009 e ainda ficou com dois segundos lugares, comentou sobre a participação, sua e da equipe, em mais uma edição da prova. “É uma prova muito dura, tensa e temos que estar sempre bem posicionados na frente do pelotão, porque o vento aqui é muito forte e a cada curva, ‘damos de cara’ com mais vento e isto é muito difícil. Mas no geral, para nossa equipe é uma prova boa, não tem muita subida e temos bons corredores no grupo”. Sobre sua performance, “Betinho”, como é chamado no pelotão, diz o que espera. “Ainda não estou 100%, pois estou com apenas um mês de preparo, mas vamos estar na briga e sempre buscando a vitória”, finalizou. 69ª Volta Ciclística do Uruguai A competição terá seu início no próximo dia 30, com uma etapa de 188,1 km, saindo de Montevidéu e chegando em 188,1 km. Esta será a segunda maior etapa, já que a maior também será a última e terá 198,3 km. A prova de contrarrelógio individual acontece no dia 6/4 e terá um percurso de 36 km. A última etapa acontecerá no dia 8 de abril, com chegada em Montevidéu, depois dos ciclistas percorrerem mais de 198 km. Etapas 30/3 – Etapa 1: Montevideo-Trinidad 188,1 km 31/3 – Etapa 2: Cardona-Mercedes 165,4 km 01/4 – Etapa 3: Mercedes-Paysandú 173,5 km 02/4 – Etapa 4: Paysandú-Salto 113,5 km 03/4- Etapa 5: Tacuarembó-Ruta 30-Tacuarembó 141,1 km 04/4 – Etapa 6: Villa Ansina-Melo 145,2 km 05/4 – Etapa 7: Treinta y Tres-Minas 165.9 km 06/4 – Etapa 8: Montevideo-El Pinar CRI 36 km 07/4 – Etapa 9: Montevideo-Durazno 185 km 08/4 – Etapa 10: Trinidad-Montevideo 198,3 km

COPA INTERNACIONAL DE MTB DE ARAXÁ

Isabella Lacerda é 5ª colocada na Copa Internacional de MTB

Sub-título: Atleta itaunense conquista mais um excelente resultado

A primeira etapa da Copa Internacional de MTB aconteceu neste último fim de semana,
24 e 25-03, em Araxá/MG, a grande novidade do evento foi o Sprint Eliminator, que
abriu o fim de semana de competições valendo pontos para a copa.

Domingo 25-03, foi o dia do Cross Country, em uma pista técnica de 6km, a
competição reuniu cerca de mil atletas de todo país, além do Chile, Argentina e Equador
que encararam o grande desafio.

A atleta Isabella Lacerda (Tripp Aventura/ Sunbelt/ Casa Camargos), que integra
a equipe Tripp Aventura, competiu na categoria Elite Feminina em uma excelente
performance. Estando completamente focada e confiante, a atleta itaunense não se
abateu com a presença das estrangeira, ficando a frente das atletas do Equador e Chile,
garantindo a 5ª colocação, relata:

"A prova foi desgastante, o calor estava intenso e o nível das adversárias era muito alto.
Fiquei muito feliz com o resultado, o desempenho da minha bike Specialized FATE
Expert Carbon 29er foi perfeita além, claro, do apoio da minha equipe Tripp Aventura,
do meu treinador Cadu Polazzo e principalmente dos meus pais, que me incentivaram
durante toda prova."

Isabella Lacerda segue firme em seus treinamentos visando a primeira etapa da Copa
Inconfidentes que será realizada dia 22 de abril em Itabirito/MG.

Atleta conta com os patrocínios:
Tripp Aventura (Specialized / RoyalPro/ Agua Inga/ Microcity/ Proparts)/ Casa
Camargos / Sunbelt

Co-patrocínios:
Bike Center Itaúna / Academia O2 Fitness / # Number One
Nutrição - Mariza Araújo Souza (CRN-2003100845)
Preparação Física – Cadu Polazzo (BR Esportes)
Fonte: pedaldofrango.blogsot.com.br

BICICLETADA EM PROTESTO AO ATROPELAMENTO DO SERVENTE DE PEDREIRO PELO MULTIMILIONÁRIO THOR BATISTA

  • Divulgação
    Cartaz da "bicicletada Thor"; evento do movimento Massa Crítica acontece sexta (30) em SPCartaz da "bicicletada Thor"; evento do movimento Massa Crítica acontece sexta (30) em SP
O movimento ciclista Massa Crítica organiza para esta sexta-feira (27), em São Paulo, a “bicicletada Thor”, na qual os participantes são convidados a ir fantasiados como o personagem em quadrinhos da Marvel. O ponto de partida é a Praça do Ciclista, na avenida Paulista, às 20h.
A bicicletada acontece em São Paulo sempre na última sexta-feira de cada mês, e, nesta edição, será realizada duas semanas após o filho do bilionário Eike Batista, Thor Batista, 20, ter atropelado e matado um homem de bicicleta na Baixada Fluminense.
No cartaz do evento divulgado no site do movimento e nas redes sociais, os organizadores informam que a fantasia mais criativa vai ganhar “51 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação)", referência aos pontos acumulados na CNH do filho do empresário.
“Não é uma manifestação, mas um passeio que todo mês acontece na última sexta-feira. cada um vai com suas razões para se fantasiar –já teve até de Halloween, por exemplo”, disse o cicloativista Thiago Benicchio, da Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo.

Atropelamento no Rio

O acidente com a Mercedes-Benz SLR McLaren conduzida por Thor resultou na morte de Wanderson Pereira dos Santos, que seguia de bicicleta pela BR-040. O jovem se submeteu a teste de bafômetro no dia, mas não foram constatados sinais de ingestão de álcool.
Para a Polícia Civil, as circunstâncias iniciais da investigação sobre o atropelamento indicam que a vítima estava "no meio da pista". Ainda não foram entregues à polícia, contudo, os laudos periciais do ICCE (Instituto de Criminalística Carlos Éboli) que apontem se o condutor teve ou não culpa e a qual velocidade ele trafegava. O Detran-RJ (Departamento Estadual de Trânsito do Rio) também apura o caso.

Atropelamento na Paulista

No dia 2 deste mês, a bióloga e cicloativista Juliana Dias, 33, morreu ao ser atingida por um ônibus de transporte coletivo na avenida Paulista, próximo à rua Pamplona. A Polícia Civil chegou a prender e indiciar por homicídio culposo (não intencional) o motorista de um segundo ônibus que teria fechado a jovem, mas ele foi liberado. As investigações ainda não foram concluídas e não descartam também que Juliana tenha se desequilibrado durante uma discussão. "FATO ESTE QUE ABSOLUTAMENTE NÃO DÁ O DIREITO DO MOTORISTA DE UM VEICULO DE 40 TONELADAS PRATICAMENTE ATROPELAR E MATAR A CICLISTA"
O inquérito aguarda o laudo do acidente feito pelo IC (Instituto de Criminalística)

Fonte:http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/03/27/ciclistas-promovem-a-pedalada-thor-nexta-sexta-em-sao-paulo.htm

OBS: O vermelhito é de autoria nossa

terça-feira, 27 de março de 2012

AS GÍRIAS E O RESPEITO ENTRE OS CICLISTAS

Passista, Camelar, Andar na roda, Torcer o Cabo... As expressões utilizadas pelos ciclistas...
::: Sprintista, passista, torcer o cabo, camelar, botar a cara no vento, andar na roda... As expressões e termos utilizados pelos ciclistas podem causar estranheza em quem não é do esporte, mas são importantes para determinar o ritmo de uma prova.
-
--_Tetracampeão da Copa América de Ciclismo, o paranaense Nilceu Aparecido dos Santos, o "The Flash", contou que as expressões foram criadas pelas gerações antigas e que persistem até hoje entre os ciclistas.
>> - Quem não conhece o esporte deve achar complicado entender algumas expressões, mas os ciclistas estão mais do que habituados com isso. Elas foram criadas há bastante tempo e são importantes para determinar o que cada competidor vai fazer durante uma prova. São as gírias do ciclismo - destacou Nilceu, que faz parte da equipe de Pindamonhangaba (SP).
--_Apesar dos nomes engraçados de algumas expressões e palavras do vocabulário dos ciclistas, Nilceu explicou que o respeito entre os atletas não permite brincadeiras durante as provas.-
>>- Cada membro de equipe, seja ele passista ou sprintista, entra na prova sabendo que função vai realizar. Não dá nem tempo de brincar e chamar alguém de camelo ou afogado. Pode acontecer, mas só entre os atletas mais chegados por conta do clima de amizade. O ciclismo é um esporte muito profissional - contou Nilceu.
-
--_O significado do termo gregário, por exemplo, está na ponta da língua de Robson Ribeiro Dias, membro da equipe de São José dos Campos (SP). Durante a prova, é ele quem fica de frente para o vento, neutraliza fugas e ainda busca água e alimentos para os outros atletas do time se necessário.
-
>>- É um trabalho importante que eu desenvolvo e pouca gente sabe que existe. Até pegar água no carro da equipe enquanto a prova está acontecendo está entre as minhas funções. Se o pneu do sprintista furar, eu espero ele trocar e o acompanho até encostar novamente no pelotão da frente. O gregário é um dos responsáveis por embalar o sprintista nos metros finais da prova e abdica do sucesso pessoal para servir à equipe - explicou Robson.
-
Confira abaixo 10 expressões e termos que fazem parte do vocabulário dos ciclistas:
-
:: Afogado: quando um ciclista força muito o ritmo e chega a sentir falta de ar, sem manter o ritmo que tinha antes.
:: Andar na roda: ficar atrás de outro ciclista na prova a uma distância de poucos centímetros aproveitando-se do vácuo.
:: Atacar ou torcer o cabo: quando o ciclista tenta uma fuga aumentando a velocidade de forma repentina durante o percurso.
:: Botar a cara no vento ou puxar: Sair do vácuo proporcionado pelos ciclistas imediatamente à frente e ditar o ritmo da prova.
:: Camelar: é quando um ciclista tem que ficar muito tempo puxando o pelotão (camelando) para ajudar seu companheiro de equipe.
:: Fuga: quando um ciclista ou um pequeno grupo se desliga do pelotão tentando estabelecer uma diferença de tempo impossível de ser tirada.
:: Gregário: É fundamental em uma equipe. Estes atletas abdicam do sucesso pessoal para servir a equipe e ao líder. Colocam a cara no vento, neutralizam fugas e ainda buscam água e alimentos.
:: Passista: ciclista especialista em "puxar" a equipe. Todo passista deve dar proteção ao sprintista da equipe para ganhar a prova.
:: Sobrado: é o ciclista que não consegue acompanhar o ritmo do pelotão, fica para trás e acaba perdendo o contato com o grupo que está mais à frente.
:: Sprintista: especialista em arrancadas de alta velocidade. Geralmente corre o percurso quase todo no vácuo do pelotão, guardando energia para a chegada, onde tem obrigação de ganhar.



Fonte: http://www.mazobikers.com.br/2012/01/passista-camelar-andar-na-roda-torcer-o.html


-

PONTOS FRACOS E FORTES DE UM CICLISTA

É MUITO RARO UM ATLETA COM EXCELENTE DESEMPENHO EM TODAS AS CARACTERISTICAS INERENTES A UM CICLISTA



Todos atletas gostam de treinar nas condições que apresentam o melhor desempenho. É muito raro encontrar atletas que gostem de treinar contra o vento, ou que não tem o perfil de escalador e adora treinar subidas, enfim todo nós evitamos nossos prontos fracos, e para contribuir com essa idéia, no ciclismo existem a especialidades, ligada a característica de cada atleta. Há os especializados em contra relógio, os escaladores, os passistas e os velocistas, cada qual com suas características. Como muitos sabem, o ciclista para ser um escalador, ou um sprinter, além de muito treino precisa ter o dom, ou seja, precisa ter qualidades genéticas pré-dispostas para isso, mesmo assim, tanto o escalador quanto o sprinter, necessitam passar por todos pontos de uma corrida, plano, subidas, vento, etc. Portanto mesmo tendo um ponto muito forte, seja no sprint final, seja nas montanhas, as suas outras características não podem ser esquecidas. O escalador precisa andar bem no plano para chegar bem nas montanhas e lá fazer a diferença, da mesma forma que o sprintista precisa chegar com o pelotão principal para poder vencer a prova. Resumindo, mesmo com alguma qualidade que faz a diferença, não podemos deixar os outros pontos de lado, pois estes podem limitar muito o rendimento.

Na minha vida como treinador já presenciei alguns atletas que possuíam pontos fortes e pontos fracos, citando um deles, que é uma promessa do nosso MTB, atual atleta da categoria Junior, campeão do Iron Biker 2007, Brasileiro de XCM, entre outras tantas conquistas, a grande maioria dentro de provas de resistência. Já em provas mais curtas, o desempenho não era tão grande, nesse caso, o que devemos fazer?Como as características deste atleta o privilegia nas provas de maratonas, essa parte não deve ser esquecida, mais no inicio do ano onde se concentra a grande parte das provas de MTB XC olímpico, provas de menor duração, realizo um trabalho voltado para provas mais curtas, englobando mais treinos de tiro, de técnica de pilotagem e pedalada, e também os famosos contra-relógio (treinos relativamente curtos, porém com intensidade elevada). Nesse ano que passou, utilizando essa estratégia, obtivemos bons resultados e esperamos melhorar ainda mais no ano que vem. O nome deste atleta é Bruno Martins, espero que todos ainda ousam muito este nome. Depois deste exemplo como podemos organizar o treinamento com base nos pontos fracos? 1-O primeiro passo é identificar os pontos fracos, isso pode ser realizado de diversas formas: A)testes laboratoriais, como o ergoespirométrico, que pode identificar se a limitação do esforço ocorre devido à fadiga cardiovascular, ou se a limitação é o condicionamento muscular; B) teste de campo ou análise ambiental durante treinos e provas também podem ser utilizados, por ex. a algum tempo identifiquei que um amigo, que costumávamos pedalar juntos, tinha muitos problemas em realizar curvas fechadas durante provas de ciclismo. Depois de identificado o problema, fizemos um treinamento voltado para sanar essa deficiência, e ele passou a ir bem melhor, inclusive a terminar um maior número de provas depois disso. 2-identificado o problema, é a hora de treinar, de forma que a limitação possa ser superada. A seguir vou mostrar algumas formas de melhorar o desempenho em algumas capacidades: A) Depois de realizar um teste ergoespirométrico no qual o sujeito do teste relatou extremo cansaço cardiovascular, procure realizar mais treinos, de intensidade moderada, 70-90% da FC máxima, entre 1h e 1h30`. Caso o motivo da interrupção do teste for devido à falta de força muscular, é hora de pensar em treinar fortalecimento muscular, e dependendo do período da temporada, a musculação é muito indicada. B) No meio de um treino onde o relevo é muitíssimo sinuoso, o ciclista parece não render mais depois de pouco tempo de treino, mesmo estando acostumado a realizar treinos muito mais demorados em relevo mais plano. O motivo dessa fadiga antecipada pode ser a falta de glicogênio muscular, pois em subidas fortes a cadência diminui, e algumas teorias dizem que em cadência mais baixas a uma mesma carga, a quantidade de fibras de contração rápida aumenta, e como essas fibras utilizam como principal substrato energético o glicogênio muscular a fadiga é mais rápida. Outra forma de treinar para aumentar essa quantidade de glicogênio é realizar também exercícios específicos musculares e treinos de tiro com a bike, próximos ou um pouco acima do 2 limiar ventilatório (tá certo isso?), que de preferência devem ser realizados em subidas. C) Em provas de triatlo, alem do desempenho na água, sobre a bike e na corrida, devemos os atentar para a transição. Muitos se esquecem dela, mas ela é tão importante quanto treinar qualquer outro momento, e se ganha segundos preciosos com uma transição bem feita. Caso for diagnosticado que a sua transição demora mais do que o normal, procure treiná-la e assim ganhar esses segundos preciosos. D) No MTB, existe a famosa frase, “ você desce bem?” , quem também pode ser aplicado no ciclismo, inclusive no exemplo que dei acima. Treinar técnicas de pilotagem é algo esquecido tanto pelo ciclistas de estrada e MTB, quanto pelos triatletas, porem é muito importante ter controle total da bike, e assim evitar acidentes. Além de proporcionar melhor desempenho, treinar em circuitos sinuosos, simulando competição e disputa de posições com amigos, entre outras atividades vão sem dúvidas deixar o ciclista bem mais rápido.

E) Para terminar, pois já falei muito, o sprint. Você é daqueles que só de pensar em dar uma explosão máxima já fica para trás? Pois bem, precisamos cuidar de um dos momentos mais belos do ciclismo, para isso é indicado avaliar por qual distância e tempo você consegue dar um tiro muito explosivo sem diminuir o ritmo. Depois disso, o parâmetro para um ataque está criado, evitando erros e ataques, ou tardios ou antecipados demais, e realizar tiros com a intensidade máxima, a duração do seu sprint ajudará a aumentar esse tempo cada vez mais. Procure realizar entre 8 e 13 tiros, lembrando de se aquecer bem antes disso. Acredito que com essas informações seja possível complementar o treinamento, evidenciando pontos de vital importância para o desempenho.

 Abraços a todos e Bons treinos.

 Thiago Faria

 postagem adaptada do  site treinebr.com


 Fonte; www.treinebr.com

GOUVEIA INTERNATIONAL 2012 DOWNHILL

EMANUEL POMBO DE PORTUGAL É O GRANDE VENCEDOR



 | A já habitual jornada Internacional de downhill realizada na cidade de Gouveia decorreu no passado fim-de-semana. De “cara lavada” graças ao esforço realizado pela Câmara Municipal e Bike Clube Coimbra, a etapa agora designada Gouveia International Downhill foi um enorme sucesso.

 Os cerca de 350 atletas das mais diversas nacionalidades, puderam deliciar-se encosta abaixo, naquele que sem duvida é o melhor traçado para a prática da modalidade em solo nacional. A equipa Liberty Seguros/Specialized recém-chegada da África do Sul onde marcou presença na primeira etapa da Taça do Mundo apresentava-se naquela cidade beirã com os habituais Emanuel Pombo, Daniel Pombo e os jovens Patrick Talas e Pedro Silva. O jovem Silva viria mesmo a ser o primeiro a dar uma “alegria” à equipa Madeirense, terminando no 3º lugar da categoria júnior a pouco mais de 3 segundos do líder. Já no escalão máximo, Daniel Pombo foi bastante consistente ao longo de todo o fim-de-semana conseguindo ser 5º na manga de qualificação e 7º classificado da final. Um resultado francamente bom para o homem responsável por toda a logística da equipa, mostrando que com esforço é possível conciliar a Liberty Seguros/Specialized com a sua prestação em termos de competição. Emanuel Pombo acabaria por ser o homem do dia e seguindo a tradição das jornadas internacionais realizadas em Gouveia, surpreendeu tudo e todos com um brilhante 2º “crono” na manga de qualificação, terminando este evento no 3º posto da geral. De salientar que a prova foi ganha pelo norte-americano actual top20 mundial – Neko Mulally, tendo o madeirense ficado a apenas dois segundos. "A prova em Gouveia é das competições mais importantes em Portugal sendo o objectivo principal conquistar um pódio e se possível a vitória. Os treinos acabaram por correr bem e depois de na qualificação ter acabado em 2º lugar a milésimas do 1º lugar, sabia que poderia ser um dos candidatos a vitória. Na descida final tive alguns erros na parte inicial da pista, consegui recuperar algum tempo já na segunda parte do circuito. Estou bastante contente, porque sinto que estou a caminhar no bom caminho, mas, não poderia de deixar de agradecer a todos os meus patrocinadores que tornam possível oferecer todas as condições, sejam financeiras ou logísticas para que eu possa conquistar estes resultados e novas metas ano após ano. A eles aqui fica o meu Muito Obrigado" comentou Emanuel Pombo.


Destaque ainda para a equipa Liberty Seguros/Specialized que com dois pódios – Emanuel e Pedro Silva, juntando o sétimo posto de Daniel, conseguem sair de Gouveia com o troféu Equipas. Sem duvida que se este prémio espelha todo o trabalho realizado até então, dando também bastante animo para as provas que se avizinham. A competição prossegue já no próximo fim-de-semana com a terceira etapa da Taça de Portugal a realizar no “atribulado” traçado de Porto de Mós.

Fotos: Luís Lopes
Fonte: www.ammagazine.com

FEMININO DE MTB

A complicada situação da Vaga Olímpica para o Mountain Biking Feminino; Entrevista com Roberta Stopa



Fala pessoal. Tudo bem com vocês? O Assunto que estou vindo falar hoje é sobre a polemica que envolve o Mountain Biking Feminino no Brasil. Quem aqui está sabendo que a CBC quer cortar a participação de uma representante da Categoria Elite Feminino nas Olimpíadas de Londres 2012? Segundo informações oficiais da CBC, as Meninas não possuem pontos suficientes para a conquista de uma vaga na delegação de Ciclismo Brasileiro. No artigo escrito pelo nosso amigo Wagner Figueiredo Silva (Guiné do site Pedal), as Mulheres tem sim chances de classificação. Para isso, nossas três* principais atletas no Ranking UCI (Érika Gramiscelli, Raíza Goulão e Roberta Stopa), tem de disputar algumas provas validas pelo Ranking UCI para garantir a vaga. Não vou ficar falando muito sobre isso, pois é um assunto um pouco complexo para mim. Então para que vocês estendam melhor, acesse o Artigo CBC corta o Mountain Biking Feminino das Olimpíadas de 2012 no site pedal e saiba tudo bem explicado.

 Essas mulheres se dedicam ao Maximo pelo Esporte, abrem mão de muitas coisas e ainda são cortadas de participar do maior evento do esporte mundial. Acho que essas coisas só acontecem no Brasil, onde a maioria dessas FEDERAÇÕES DE CICLISMO ENCONTRAM-SE FALIDAS E(ou) BEM MAU ADMINISTRADAS. Onde a Entidade CBC faz o que bem entende. Em outros países o esporte é levado a serio. Os atletas tem total apoio das entidades para a pratica e até disputa em outros países para levantar pontos de classificação olímpico, isso para todas modalidades do Esporte. Infelizmente temos poucas provas que valem pontos da UCI no Continente Sul Americano.

Essa história da CBC implicar com as mulheres já é antiga, não sabemos por quê a CBC insiste em cortar as Mulheres das disputas internacionais deixando de apoia-las. Caso uma atleta de mountain biking queira disputar uma prova internacional, ela tem que bancar com todos custos de viagem. E não há patrocinador que queira gastar tanto para isso.

*Nota: A Atleta Raíza sobe para o terceiro lugar no Ranking pois a Atleta Jullyana Machado vai fazer uma cirurgia. Portanto a atleta Raíza sobe automaticamente para terceiro lugar.

Espero que a CBC resolva logo esse problema e enfim apoie nossas mulheres para que elas possam disputar os pontos que faltam para conquista da vaga olímpica de Londres 2012.


 Fonte:http://www.mtbbrasil.com/


BICICLETÁRIOS NAS AGÊNCIAS DO BANCO DO BRASIL

Bicicletários nas agências do Banco do Brasil

A notícia não é nova, mas a iniciativa é importantíssima para a evolução da cultura da bicicleta na cidade: a implantação de bicicletários em várias agências do Banco do Brasil em Belo Horizonte, que iniciou-se em 2011.
Instalados em frente às agências, em várias regiões da cidade, há conjuntos de 6 suportes (12 vagas), que permitem prender a bicicleta pelo quadro, como na foto abaixo:

[Agência da Av. Prudente de Morais BH]
Para elogiar a iniciativa, acione a ouvidoria do BB (0800-729-5678) ou mande um tweet para o Banco do Brasil (http://www.twitter.com/#!/BancodoBrasil) com a hashtag #bicicletarioBB.
Se na sua agência não há bicicletário, converse com o seu gerente e solicite a instalação.
Lembrando que a responsabilidade de prender bem a bicicleta no suporte é do ciclista. Compre um bom cadeado/corrente e leia as dicas da Escola de Bicicleta, dentre elas:
Como parar:
  • ter cuidado com câmbios e cabos;
  • usar o pedal como trava de forma a evitar movimento da bicicleta;
  • de preferência, sempre parar apoiando pela roda de trás. A roda dianteira não estabiliza a bicicleta porque gira;
Como trancar:
  • quanto menos folga o cabo, a corrente ou a trava tiver é melhor, porque menor será a possibilidade de encaixe de uma ferramenta de corte ou alavancas;
  • posicione a trava ou corrente de forma que ela ajude a manter a bicicleta na posição que você prendeu – quanto menos a bicicleta se movimentar, melhor;
  • coloque o ponto onde fica a chave numa posição incômoda de trabalhar;




fonte:http://mountainbikebh.com.br

BERNAR HINAULT " ÉL TEJÓN"


BERNARD HINAULT“El Tejón”

Nombre: Bernard Hinault
Apodo: "Le Blaireau" (El tejón)
Fecha de nacimiento 14/11/1954
Lugar de nacimiento: Yffignac, Bretaña, Francia.
Características: Altura: 1,73m, Peso: 68 kilos

Considerado como uno de los más grandes campeones de todos los tiempos, Bernard Hinault es el segundo corredor galo que logró la hazaña de pasar a formar parte de la generación de ciclistas que ganaron el Tour de Francia en cinco ocasiones. El primero fue Jacques Anquetil.

También conocido como “El Tejón”, el pedalista francés alcanzó el primer lugar del Tour en 1978, 1979, 1981, 1982 y 1983, lapso en las que ganó 28 etapas y vistió el suéter amarillo que lo identificó como el líder general de la competencia en 78 ocasiones.

El Giro de Italia también fue una de las pruebas en las que probó las mieles del triunfo en 1980, 1982, y en 1985, lo que lo ubican como uno de los más grandes campeones de todos los tiempos.

Su país lo nombró Caballero de la Legión de Honor francesa, además de que se hizo merecedor de la Orden Nacional del Mérito.

Nacido en Yffignac, Bretaña, Francia, Hinault, ganó como amateur el campeonato júnior de Bretaña y el de Francia.

Al pasar al profesionalismo en 1974, consiguió el campeonato de Francia de persecución, victorias que repitió en 1975 y 1976.

En 1975 también obtuvo buenos resultados en las pruebas Paris-Niza, en la Vuelta a L'Oise y en el Gran Premio de las Naciones. Fue vencedor del Trofeo Super Prestige Pernod de regularidad.

Para el año siguiente termina sexto en el Campeonato del Mundo y su racha de victorias las continuó en la Paris-Niza y un segundo puesto en la Vuelta al Indre et Loire. Asimismo, fue octavo en el Mundial de Fondo en Carretera y ganó el Gran Premio de las Naciones repitiendo por tercer año consecutivo el Superprestige

Hinault fue ciclista profesional durante 12 años. Actualmente es director deportivo del equipo francés de ciclismo y asesor técnico de la organización del Tour de Francia.

1978
Tour de Francia
Vuelta a España.

1979
Tour de Francia

1980
Giro de Italia
Campeonato del Mundo.

1981
Tour de Francia
La clásica París-Roubaix.

1982
Tour de Francia
Giro de Italia.

1985
Tour de Francia
Giro de Italia.

Sus victorias más importantes

• 5 Tour de Francia
• 2 2º Tour de Francia
• 1 Montaña Tour de Francia
• 1 Puntos Tour de Francia
• 28 Etapas Tour de Francia
• 3 Giro de Italia
• 6 etapas Giro de Italia
• 2 Vuelta a España
• 7 Etapas Vuelta a España
• 1 Campeonato del Mundo
• 1 París-Roubaix
• 2 Giro de Lombardia
• 2 Lieja-Bastogne-Lieja
• 5 G.P. de las Naciones
• 3 Dauphine Liberé
• 2 Flecha Valona
• 1 4 Días de Dunkerque
• 1 Amstel Gold Race
• 2 Criterium Internacional
• 1 Gante-Wevelgem
• 1 Tour de Romandia
• 4 Superprestigie-Pernod
• 1 Tour de Luxemburgo
• 1 Trofeo Baracchi
• 1 Campeonato de Francia
• 1 3º Campeonato del Mundo
• 1 Coors Classic USA Open
• 1 Tour de L´Oise
• 1 Vuelta Comunidad Valenciana
• 1 Tour de Córcega

 fonte: Labicicleta

Tejón (Texugo, texungando.wordpress)
 PRATIQUE SEU ESPANHOL

sábado, 24 de março de 2012

DECISÕES, PORQUE SÃO TÃO COMPLICADAS?



A nossa vida é uma seqüência infinita de decisões. A cada instante, para viver, cada um de nós tem que tomar decisões, com graus variados de importância, que passam a modelar o nosso comportamento de forma marcante, gerando conseqüências para os outros e para nós mesmos, automaticamente, pois que o homem não vive isoladamente, mas em sociedade, com dependência de uns para com os outros. É o uso do livre-arbítrio, da liberdade de viver, que Deus sabiamente nos concede.

O ato decisório está intimamente ligado às escolhas seletivas que fazemos nas ações de cada segundo. Abrange pequenas e grandes coisas como, por exemplo, decidir (escolher) o tipo de alimento que vamos ingerir nas refeições do dia a dia; o tipo de condução que vamos utilizar para ir de casa para o trabalho (ônibus, táxi, trem ou metrô), ou se vamos ou não casar dom determinada pessoa; se vamos abraçar esta ou aquela carreira profissional, e assim por diante. Tomada a decisão, escolhido o que vamos fazer, só nos resta aguardar as conseqüências dos nossos atos, que um dia virão.

Algumas decisões são tomadas quase que instintivamente, sem sequer nos apercebermos que estamos decidindo, ou seja, fazendo uma escolha.

Doutras vezes, a decisão é complexa e, por isso mesmo, causa em nós preocupações sérias, podendo causar estresse e não raras vezes depressão, por não conseguirmos descobrir, de imediato, qual a melhor decisão.

Talvez isto não tenha nada a ver com o ciclismo, mas são reflexões do que acontece no dia a dia de cada um. esperamos sempre decidir pelo que seja melhor, pena que as decisões não nos permitem  antever se foi tomada de maneira certa ou não. devemos  esperar no criador para que sejam sempre as certas embora aos nossos  olhos nem sempre assim as vemos.

Fonte: adaptada de Nelson Oliveira e Souza "Decisões"

sexta-feira, 23 de março de 2012

NÃO PERCA TEMPO, ESTRADA, ESTRADA, ESTRADA NÃO HÁ MILAGRES.....


Para você que não é seguidor da “fórmula mágica do fracasso”, de frases

como esta: “ Ciclista profissional é um em um milhão”;  estudos contradizem o

princípio básico dessa linha de raciocínio - que diz que performance em

altíssimo nível só é atingida por pessoas qualidades especiais, com talentos

inatos. Ou seja, para ter sucesso seria necessário ter nascido com o dom

específico da atividade escolhida, no caso aqui, o ciclismo. Sendo assim, vamos

revelar uma fórmula que parece realmente infalível.

Primeiramente, o Brasil certamente ainda não teve, em toda sua história no

ciclismo, “um milhão de atletas” que tenham buscado o profissionalismo. Ou

seja, em muito menos do que um milhão de tentativas, não tivemos apenas

um ciclista profissional, mas, sim, dois ou três do esporte mundial e outras

tantas histórias de sucesso. Então, a real fórmula do sucesso não é somente

genética e diversos estudos científicos atestam isso e mostram que há um

preço para alcançá-lo. .

" Pesquisas indicam que são necessárias 10 mil horas de prática para se
atingir o grau de destreza pertinente a um expert de nível internacional, em
qualquer atividade desportiva", afirma o neurologista Daniel Levitin. Dez mil horas
equivalem a cerca de três horas por dia, ou 20 horas por semana, de
treinamento durante 10 anos.

Se você realmente deseja ser um ciclista profissional não perca
seu tempo virando feito barata tonta em um circuito vá para a estrada, busque
orientação, planilhe seus treinos e os resultados virão muito mais cedo do que pensas




QUEM INCITA O ATROPELAMENTO DE CICLISTAS É PIOR QUE HITLER

 

Piores que Hitler


Cartão postal de Hitler com ciclistas - até ele, o mal supremo, não tinha nada contra bicicletas. A direita brasileira tem.
Adolf Hitler, responsável pela morte de 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, era um entusiasta do automóvel, todo mundo sabe. Nunca se viu Hitler falando bem da bicicleta ou de ciclistas –tampouco falando mal. Tanto é que havia companhias ciclistas no Exército alemão, como muitos exércitos naquela época, e a própria SS tinha uma tropa ciclista. Um grupo da juventude hitlerista cruzou a Grã-Bretanha inteira em 1937, em um tour que foi visto como um ato de “espiciclismo”. Ou seja, tudo indica que até os nazistas respeitavam a bicicleta como meio de transporte.
Hitler chega a aparecer em um cartão postal posando simpaticamente ao lado de ciclistas. Também Benito Mussolini aparece em duas fotos: numa, pedalando uma bicicleta diferente, com guidão ao lado das pernas e roda da frente menor. Na outra, passando em revista a tropa ciclista dos lendários Bersaglieri, o corpo de elite do exército italiano conhecido por se deslocar em bicicleta. Os Bersaglieri haviam adotado a bicicleta no final do século 19, primeiro civis e depois fabricadas sob medida para os militares: dobráveis e mais robustas. As fotos acompanham este artigo, para quem quiser ver.
Se fascistas e nazistas tinham lá sua admiração pelo ciclismo, o mesmo não se pode dizer da atrasada direita brasileira. Desde a manifestação que ocorreu em São Paulo na sexta-feira 2 de março em protesto pela morte de uma ciclista, atropelada por um ônibus na Av. Paulista, as agressões na internet não param. Pasme: não contra os carros ou o trânsito desumano da cidade, mas contra os que desejam fazer diferente e se deslocar em duas rodas. “Bikerdistas”, “fascibikers”, “talibikers”: assim tem sido chamados os ciclistas que tentam alertar a população de São Paulo para uma forma melhor de vida que não a ditadura do automóvel.

Benito Mussolini passando em revista os Bersaglieri, o corpo de elite do exército italiano conhecido por se deslocar em bicicletas
Dentro de seus carros, a direita balofa bufa contra os ciclistas que protestam,  porque “param” o trânsito e “atrapalham” seu deslocamento egoísta e insano. São os mesmos ignorantes que costumam buzinar para os pobres coitados que puxam carroças com papelão pelas ruas de São Paulo para sobreviver, como se fossem antepassados dos burros de carga. A cena é comum na maior cidade da América do Sul. O homem puxa a carroça. O carro atrás dele buzina e o xinga. Com as bicicletas é a mesma coisa – quando não é a ameaça física de colocar o carro em cima e o atropelamento fatal. Um misto de inveja e sadismo.
Na verdade, não mudam muito os alvos dos ataques. Quem pregar contra os agrotóxicos e em favor dos orgânicos será atacado. Contra a ditadura militar e em favor da comissão da verdade. Contra a homofobia. Contra o higienismo. Contra a especulação imobiliária. Contra o racismo. Em favor do Estado laico. Em favor do aborto. Contra a barbárie e em favor da civilidade. Qualquer um com essas bandeiras será atacado pela direita inculta e medieval que temos. Será chamado de “fascista” e “nazista”, sendo que os agressores, eles sim, são piores que Hitler e Mussolini: incitam o ódio, a intolerância e o atropelamento de ciclistas em via pública.
Cuidado, criancinhas que andam de velocípede. Um dia a direita brasileira irá lhes achincalhar

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/piores-que-hitler/
Autora: Cynara Menezes

VEM AÍ O CONTROLE DE DOPAGEM NOS ESPORTES BRASILEIROS



O Diário Oficial da União publicou hoje (quinta-feira 01/12) o decreto nº 7.630 da presidenta da República, Dilma Rousseff, instituindo a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) na estrutura regimental do Ministério do Esporte. Datado de 30 de novembro, o decreto presidencial insere a ABCD no anexo I do decreto nº 7.529, de 21 de julho de 2011, que “Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério do Esporte”.

Dessa forma, o Brasil cumpre o compromisso assumido durante a candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 e atende à exigência da Agência Mundial Antidoping (Wada) para criação de um órgão específico de controle de dopagem no país. "É um passo muito importante no caminho que estamos trilhando para organizar com grande sucesso os Jogos de 2016. O governo federal demonstra que trabalha com seriedade para inserir o Brasil no clube das potências olímpicas", destacou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

O Brasil foi o primeiro país a assinar o Código Mundial Antidoping, originado na Conferência Mundial sobre Doping no Esporte, em março de 2003 em Copenhague (Dinamarca). A Convenção Internacional Contra o Doping no Esporte, apresentada durante a 33ª Conferência Geral das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), em 2005, foi ratificada pelo Congresso Nacional brasileiro em outubro de 2007. Desde a assinatura dessa declaração, o Ministério do Esporte vem trabalhando pela criação de uma autoridade de controle de dopagem.

Autonomia
Para chegar à definição da estrutura necessária e das atribuições da ABCD, o Ministério do Esporte fez estudos comparativos com modelos de agências de controle de dopagem no mundo. Atendendo ao Código Mundial, o órgão terá autonomia diante das entidades esportivas porque a política reguladora do controle de dopagem deve estar a cargo do Estado.

A ABCD terá por “finalidade a igualdade, a justiça e a saúde dos atletas, sendo responsável pela implementação da política nacional de combate à dopagem, em conformidade com as regras e as convenções internacionais sobre a matéria”.

A estrutura de pessoal da Autoridade será garantida por 24 cargos a serem criados para esta finalidade, conforme consta do projeto de lei 2.205/11, atualmente tramitando na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (CTASP) da Câmara. Enquanto o projeto não for votado pelo Congresso, o ministro do Esporte poderá designar funcionários da pasta para cumprir as tarefas do novo órgão.

À ABCD caberá, entre outras atribuições:

- Promover a luta contra o doping no esporte de forma independente e organizada, de acordo com as regras estabelecidas pela Wada e os protocolos e compromissos assumidos pelo Brasil;

- Coordenar iniciativas conjuntas relacionadas a planejamento, pesquisa, controle e prevenção de dopagem junto às entidades componentes do Sistema Nacional do Desporto, bem como perante o Comitê Olímpico Internacional, o Comitê Paraolímpico Internacional e demais entidades envolvidas com o esporte;

- Auxiliar o Ministério do Esporte na promoção, no incentivo, no estudo, na pesquisa e na capacitação para que a prática esportiva se realize livre de dopagem;

- Promover a lisura das disputas esportivas;

- Assessorar o ministro do Esporte na implementação da política nacional de prevenção e combate à dopagem, respeitadas as recomendações do Conselho Nacional do Esporte (CNE) e o constante do Plano Nacional do Desporto;

- Auxiliar o ministro na elaboração da lista de substâncias e métodos a serem considerados proibidos na prática esportiva, em especial os assim considerados pela Wada;

- Subsidiar o CNE na elaboração de diretrizes sobre substâncias e métodos proibidos na prática desportiva;

- Apoiar o gerenciamento do processo de verificação de amostras coletadas, buscando garantir que os resultados aferidos sejam devidamente informados aos atletas e às entidades nacionais de administração do desporto.


FONTE:.revistabicicleta.com.br